INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.701

INFORMATIVO N° 1.701

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 09/3/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 316 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

 

 

 

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE SUÍNA CRESCEM 10% EM VOLUME E 25,4% EM RECEITA EM FEVEREIRO

 

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura processados) totalizaram 78,6 mil toneladas em fevereiro, o que representa alta de 10% em relação ao segundo mês de 2022, quando os embarques somaram 71,5 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em nota divulgada nesta quarta-feira (8). Em receita, o aumento comparativo chegou a 25,4%, com US$ 184,9 milhões em fevereiro de 2023, contra US$ 147,4 milhões do mesmo mês ano passado.

Já no primeiro bimestre, as vendas de carne suína acumularam elevação de 14,9%, com 167,9 mil toneladas neste ano, contra 146,1 mil toneladas em 2022.

Com esse resultado, a receita em dólares chegou a US$ 397,3 milhões, número 28,9% maior que o alcançado no mesmo período de 2022, com US$ 308,3 milhões.

“Os números do primeiro bimestre estão em linha com as projeções da ABPA, que indicam possível incremento de mais de 10% nas exportações ao longo de 2023, que devem ser reforçadas pelas recentes aberturas de mercados. É o caso, por exemplo, das primeiras vendas para o mercado mexicano, que foram fechadas em fevereiro e logo chegarão ao país norte americano”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Maior importadora da carne suína brasileira, a China foi destino de 73,1 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, superando em 37,8% os embarques registrados no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Honk Kong, com 14,9 mil toneladas (+4,9%), e Chile, com 13,5 mil toneladas (+93,6%).

“Desde o segundo semestre do ano passado, as vendas de carne suína para a China retomaram um ritmo próximo ao verificado em 2021. A demanda asiática somada ao bom desempenho das exportações para parceiros das Américas, como o Chile, sinalizam para um cenário positivo no cenário externo e nas exportações do setor ao longo deste primeiro semestre”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Portal Agro em Dia

MILHO: RELEVÂNCIA SÓCIO-ECONÔMICA DO CEREAL É DISCUTIDA NA EXPODIRETO

O 14º Fórum do Milho, que faz parte da programação da Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque (RS), abordou a expectativa no mercado de commodities, o futuro da cultura e suas novas tecnologias e o manejo assertivo de insetos-pragas na cultura do milho.

O milho é alimento e também energia para o mundo. As oportunidades para os produtores, além dos desafios para continuar evoluindo na produção da matéria-prima dentro dos moldes da agricultura competitiva, foram um dos destaques do encontro, que também abordou a relevância do grão na transformação da cadeia produtiva de aves e suínos.

Expectativas de mercado

No painel sobre a expectativa do mercado de commodities, o comportamento da demanda mundial pelo grão está superando a oferta e desafiando o estoque global. Com isso, grandes produtores mundiais não estão com plena capacidade de abastecimento. Para o diretor de Commodities da JBS, Arene Trevisan, o país tem potencial para assumir a liderança no trading global de milho.

Por outro lado, os desafios que a cadeia produtiva enfrenta, com eventos climáticos extremos e impactos fitossanitários, são barreiras técnicas neste avanço. Para o líder de Novas Tecnologias Latam da Bayer, Patrick Dourado, que apresentou o painel sobre o futuro da cultura do milho, o papel da biotecnologia é superar estes obstáculos.

“Acho que, nessa conversa de aumento de demanda, a tecnologia entra para viabilizar um pouco isso com o que a gente entrega, como que a gente entrega, com o que a gente tem hoje. A gente tem uma tendência de passar alguns anos difíceis até resolver, para adequar o meu germoplasma a uma necessidade que apareceu há dois anos. Tem esse delay que o produtor acaba sofrendo. Só que, a médio ou longo prazo, a tendência é que isso sempre melhore”, diz o executivo.

Problemas fitossanitários na cultura do milho

No que se refere aos problemas fitossanitários, o palestrante Glauber Renato Stürmer, que é pesquisador Entomologista da Rede Técnica Cooperativa CCGL/RTC, trouxe diversos aspectos no manejo importantes na cultura do milho.

“Manejo mais antecipado, na presença ou ausência dos insetos, evitando que você tenha uma contaminação e perdas potenciais lá na frente. Uma vez que a gente atua sobre o inseto, não tem como reduzir os danos quando você começa a visualizar o complexo de enfezamento”, afirma.

Fonte: Canal Rural

 

EMATER/RS-ASCAR DIVULGA ATUALIZAÇÃO DA ESTIMATIVA DA SAFRA DE VERÃO 2022/23

A Emater/RS-Ascar, em parceria com as secretarias estaduais da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Desenvolvimento Rural (SDR), divulgou na manhã desta terça-feira (07/03) a atualização da estimativa da Safra de Grãos de Verão 2022/2023, durante o tradicional Café da Manhã para Imprensa, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Estiveram presentes no evento os titulares das pastas, Giovani Feltes e Ronaldo Santini, a secretária Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, a Diretoria da Emater/RS, formada pelo presidente Christian Lemos, o diretor técnico Claudinei Baldissera e o diretor administrativo Alexandre Durans, o prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o vice-presidente da Cotrijal, Ênio Schoereder, o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Dartanhã Luiz Vecchi, o presidente da Sicredi Central Sul/Sudeste, Marcio Port, o presidente da Sicredi Cooperação RS/SC, Gervásio Jorge Diel, e demais lideranças e autoridades ligadas ao setor do agronegócio gaúcho.

Os dados relativos à segunda estimativa da safra de grãos de verão foram apresentados pelo diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, e preveem uma produção de 24,73 milhões de toneladas. A soja, principal cultura em termos de área e produção no Estado, nesta safra, estima-se que tenha uma produção de 14,16 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6,51 milhões de hectares.

O arroz ocupa uma área de 889,54 mil hectares e, nesta estimativa atual, terá uma produção de 6,88 milhões de toneladas. O milho, importante cultura para diferentes atividades produtivas, teve uma área plantada de 810,38 mil e uma produção de 3,59 milhões de toneladas.

O feijão 1ª safra, em uma área de 31,4 mil hectares, alcançou uma produção próxima a 49,55 mil toneladas. Já na 2ª safra, a estimativa é que o feijão seja cultivado em 20,43 mil hectares e obtenha uma produção de 28,12 mil toneladas.

Correspondente à produtividade destas culturas, nesta safra de verão 2022/23, a soja apresenta estimativa de produtividade média no RS de 36,25 sc/ha (2.175 kg/ha). Comparado à estimativa inicial, que foi de 52,18 sc/ha (3.131 kg/ha), a cultura apresenta uma redução de produtividade de 30,52%.

A cultura do milho também apresentou uma redução expressiva na produtividade. Com uma estimativa atual de produtividade média de 74 sc/ha (4.440 kg/ha), o milho apresenta uma redução de 39,49%, em decorrência da estimativa inicial, que previa uma produtividade de 122 sc/ha (7.337 kg/ha).

O levantamento dos dados foi feito pelos escritórios municipais, sendo revisados e compilados pelas gerências Técnica (GET) e de Planejamento (GPL) junto aos regionais. “A metodologia adotada pela nossa Instituição tem sido utilizada há muitos anos e tem se mostrado muito assertiva, pois a estimativa inicial de produtividade é identificada a partir de cálculo de tendência baseado na média alcançada nos últimos dez anos em cada município do Estado e a estimativa parcial e final é sobre as informações levantadas a campo durante o período da safra em cada um dos 497 escritórios municipais da Instituição”, explica Baldissera.

Confira os comparativos de área e de produção, por cultura, em relação à estimativa inicial e à produção da safra passada, no link de acesso descrito abaixo. As estimativas por região e de produtividade também estão disponíveis na apresentação e disponíveis no site institucional da Emater/RS-Ascar, no link https://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/safra/safraTabela_07032023.pdf.

Autoridades que prestigiaram o Café da Manhã para a Imprensa

Na manhã desta terça-feira (07/03), além da imprensa, autoridades do Estado prestigiaram a apresentação da estimativa da Safra de Verão 2022/23, reforçando, em suas falas, a importância do trabalho realizado pela Emater/RS-Ascar, especialmente na coleta e diagnóstico dos dados que representam a produção agrícola do RS.

O secretário Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, reconheceu esse trabalho. Para o Estado do RS, podem ter certeza, que ter um braço cooperativo, como se fosse um elo protetor dos produtores rurais, como é a Emater, é motivo de segurança. Por conta da sua capilaridade, possui conhecimento e expertise, história, direção e, certamente, confiabilidade por parte dos atores que fazem o agro no Brasil, em relação às suas projeções. E é isso que vemos aqui hoje. Também a Emater e o Governo do Estado, em parceria, produzem efeitos no sentido de minorar as estiagens que, lamentavelmente, no RS têm se sucedido em uma constância que não gostaríamos. Por essa razão, nosso trabalho é dar continuidade aos programas e ações, na linha do manejo do solo, da irrigação, perfuração de poços, reservação de água e tantas outras, para que, na próxima estiagem, estejamos prontos para enfrentar essas intempéries.

Na mesma linha, o secretário Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, enfocou o trabalho da Instituição e destacou as ações que estão sendo realizadas em nível de Estado. Principal objetivo que temos aqui hoje é apresentar os números computados pela Emater. E esses dados são importantes porque refletem o cenário atual enfrentado pela agricultura gaúcha. O objetivo da nossa Secretaria é dar apoio às pequenas propriedades, e, de forma conjunta com as demais secretarias, implementar aquilo que é o foco do Governo do Estado. Ações de curto prazo, que visam levar água potável para garantir o abastecimento das famílias e também dos rebanhos, garantir a segurança alimentar, especialmente entre povos tradicionais e famílias em situação de vulnerabilidade social. A médio prazo, o programa de reservação de água, que prevê a construção de cisternas com grande potencial de armazenamento, e, por fim, a política de longo prazo, uma legislação que tenha a participação entre as secretarias e departamentos do Governo, para que tenhamos linhas de financiamento que oportunizem e facilitem o acesso dos produtores rurais, garantindo a segurança hídrica do nosso Estado. Com isso, conseguiremos aumentar a nossa produção em quase 30%, em todas as atividades produtivas desenvolvidas no RS.

O presidente da Emater/RS, Christian Lemos, ao falar do trabalho da Instituição, frisou a agricultura familiar, importante setor para o desenvolvimento do Estado do RS. Quero ressaltar a importância desse momento para o agronegócio gaúcho e também para a nossa Emater. É uma grata satisfação estar à frente dessa grande empresa, que representa, de fato, a Extensão Rural para a agricultura familiar do Estado. Agricultura familiar que representa boa parte da produção gaúcha e nacional, em diferentes atividades. No RS, 81% dos estabelecimentos rurais são de agricultores familiares. Enquanto no Brasil 31% da proteína animal é produzida pela agricultura familiar, no RS é de 52%. No leite, 64% da produção nacional é produzida por agricultores familiares, mas no RS essa estimativa chega a 83%. Assim como outras atividades, como a produção de milho, por exemplo, a qual representa 13% em nível nacional e no RS tem 46% da cultura produzida pela agricultura familiar. E tudo isso representa a capilaridade da nossa Instituição, que está presente nos 497 municípios gaúchos, e que tem o papel importante de multiplicar e disseminar as diretrizes de governo e políticas públicas, buscando avançar sempre.

A Emater/RS-Ascar está presente em mais uma edição da Expodireto Cotrijal, trazendo conhecimento e inovação para o setor agro do Estado. O presidente da cooperativa, Nei César Mânica, reforçou essa parceria, reconhecendo a importância da presença da Instituição na feira. Tenho que repetir aquilo que sempre falo durante a exposição. A Emater é um marco histórico, um divisor de águas, porque a Expodireto sem a Emater é uma e com a Emater é outra. A nossa Cotrijal tem 16 mil associados e, destes, 85% são pequenos produtores. Esse trabalho que a Emater faz é para nos dar sustentação, com tecnologia e inovação lá no campo, para que o produtor permaneça no meio rural. Parabéns à Emater. E quem deve agradecer, mais do que eu, são os produtores rurais, por esse trabalho magnífico que vocês apresentam aqui na feira e também no campo, junto às famílias rurais, frisou Mânica.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.