INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.720
INFORMATIVO N° 1.720
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 01/6/2023
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!
Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.
LEITE: UM PROTAGONISTA NA ALIMENTAÇÃO DOS BRASILEIROS
O leite é um dos alimentos mais antigos consumidos pelos seres humanos. É também considerado um dos mais completos para a saúde humana, pois, além de ser uma fonte barata e acessível de proteína, possui em sua composição vitaminas A, B12 e D, cálcio, zinco, magnésio e outros nutrientes que auxiliam no fortalecimento dos ossos, numa boa visual e no combate à perda de peso e favorecimento de ganho de massa muscular. Por ser um produto altamente importante para a humanidade, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o 1º de junho como o Dia Mundial do Leite, uma data para incentivar o consumo e destacar os benefícios desse alimento.
Mas apesar de todos os seus benefícios, reconhecidos internacionalmente, há ainda muita gente que mantém a ideia de que o leite, o de vaca em especial por ser o mais consumido no mundo, seja um vilão da alimentação. Para a nutricionista Jalily Moura, ainda há pessoas que têm uma visão equivocada sobre o leite, sobretudo ao classificá-lo como alimento inflamatório. Segundo a especialista, tal confusão costuma ocorrer porque o alimento, ao ser consumido por uma parcela muito pequena da população, pode provocar sintomas indesejáveis, mas isso não invalida o que de bom o alimento traz para a grande maioria das pessoas. “O consumo de leite traz uma série de benefícios como boa visão, aumento da produção de células vermelhas do sangue, regulação das funções relacionadas ao sistema nervoso, liberação e restauração de energia e crescimento celular”, esclarece a especialista.
A nutricionista afirma que em casos de intolerância à lactose ou até mesmo alergia ao leite, quando esses problemas são devidamente diagnosticados por um médico, o consumo precisa sim ser controlado ou, se for o caso de alergia, ser evitado. “Caso a pessoa não tenha nenhum desses acometimentos no trato gastrointestinal, o leite não é considerado inflamatório”, afirma.
Evolução do leite
Como um dos segmentos da indústria de alimentação que mais evoluíram, a própria indústria leiteira traz hoje soluções que fazem com que o leite seja um alimento ainda mais saudável e seguro, mesmo para quem tem algum tipo de intolerância. Um exemplo é o leite zero lactose e seus derivados. Conforme explica a engenheira de alimentos da Marajoara Laticínios, Annyelle Couto, durante o processo de beneficiamento desse tipo de leite é adicionada uma enzima chamada lactase, que faz a deslactosação ou quebra da lactose. Isso significa que esse leite fica isento da enzima lactose, que é previamente processada e decomposta, sendo transformada em outros açúcares (como glicose e galactose), fazendo com que o organismo humano não precise fazer esse processo de quebra da enzima.
A engenheira de alimentos explica que o leite zero lactose, devido a esse processo deslactosação, apresenta um gosto ligeiramente mais adocicado do que a versão convencional, mas apesar disso, o produto não perde nenhum de seus nutrientes. “O leite zero lactose fornece os mesmos nutrientes e vitaminas do que o leite normal. O que acontece é que, neste caso, é adicionada uma enzima lactase, que faz a deslactosação, ou seja, a decomposição da lactose.Mas todas as qualidades nutricionais do leite são mantidas”, esclarece Annyelle.
Outro ponto positivo destacado pela engenheira de alimentos é o fato de que, apesar de ser produzido e comercializado em escala industrial, o leite é um alimento sem qualquer tipo de conservante artificial ou aditivo químico. “A composição do leite de caixinha, por exemplo, é essencialmente o próprio leite mais um estabilizante, o citrato, que é um composto orgânico derivado do próprio leite, usado para garantir a proteção das proteínas e a estabilidade do produto durante o processo de esterilização do mesmo”, afirma. Annyelle explica ainda que conservação do leite por meses, não se deve à adição de qualquer elemento químico, mas sim ao moderno processo de esterilização UHT (Ultra High Temperature) e à adoção das embalagens longa vida, que conseguem manter o alimento esterilizado por muito mais tempo.
Importante na economia
Apesar de sermos o terceiro maior produtor de leite do mundo, com mais de 34 bilhões de litros por ano, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), não estamos entre os grandes consumidores do produto, título que vai para os americanos, com um consumo per capita de 327 litros/ano; e os europeus, com 233 litros/ano. Por aqui, a média é de 172 litros/ano, ainda sim estamos bem a quem dos nossos vizinhos argentinos, que registram um consumo per capita de 265 litros/ano. Mas apesar de podermos beber mais leite, a média brasileira está bem acima da mundial, que atualmente é de um consumo per capita de 88 litros anualmente.
Aqui no Brasil, o leite está entre os produtos mais importantes também para a nossa economia, com uma produção que está à frente de produtos tradicionais como café e arroz. O rebanho leiteiro brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do da Índia. Com produtores em 98% dos municípios brasileiros, a cadeia produtiva do leite emprega cerca de 4 milhões de pessoas. O país conta com mais de 1 milhão de propriedades produtoras de leite, sendo predominante as pequenas e médias propriedades.
Fonte: Portal Agrolink
CUSTO DE PRODUÇÃO DA SOJA E DO MILHO EM 22/23 FOI O MAIOR EM 10 ANOS
A safra 2022/23 de soja está prestes a terminar. Agora, ficar atento aos custos de produção é fundamental para fechar as contas no positivo.
O chamado Break Even Point ou “ponto de equilíbrio” é o número que informa o quanto o produtor necessita vender para cobrir suas despesas.
De acordo com o consultor em agronegócio Carlos Cogo, o cálculo é feito com base no custo operacional efetivo, ou seja, tudo o que é desembolsado com fertilizantes, sementes, defensivos, mão de obra, combustível, manutenção de maquinário e da propriedade.
“Se o produtor conhece esse patamar, seja ele de 45 sacas por hectare, por exemplo, e a produtividade é de 65 sacas por hectare, ele sabe que ao chegar a 45 sacas, esse é o ponto em que, com aquele preço que o mercado está praticando, pode começar a fazer vendas antecipadas”, explica.
Com o número em mãos, Cogo lembra que o produtor pode decidir o momento em que vai fazer a aquisição dos insumos, podendo, também, estabelecer uma meta de resultados para a sua fazenda.
Custos da próxima safra para a soja
Utilizando o município de Sorriso, em Mato Grosso, como referência, o consultor destaca que o produtor precisou, em média, de 56,4 sacas de soja para cobrir o seu custo operacional efetivo nesta safra 2022/23. O patamar esteve muito acima do registrado nas temporadas anteriores.
“Como a média da região é de 65 sacas de soja, sobra em torno de oito a nove sacas para o produtor”, enfatiza Cogo, lembrando que a estimativa para a próxima temporada é bem mais positiva, podendo atingir 46,1 sacas.
Projeção para o milho segunda safra
Tendo Sorriso (MT) como referência, o consultor em agronegócio mostra que, para o milho, foram precisas 105,4 sacas para cobrir os custos de produção da safra atual, sobrando cerca de 15 sacas de lucro ao produtor.
Incluindo a soja e o milho, Cogo destaca que a safra 22/23 apresentou o ponto de equilíbrio mais negativo da última década.
“A boa notícia é que esse Break Even cai novamente e, para a soja, vai deixar uma margem de cerca de 20 sacas ao produtor e no caso para o milho segunda safra, pode sobrar em torno de 25 sacas, voltando para patamares próximos às médias históricas”.
Segundo ele, o cenário favorável para a próxima safra se deve ao fato de os custos de produção estarem caindo mais do que os preços de venda dos grãos estão recuando. “Isso projeta margens melhores para a próxima temporada”, conclui.
Fonte: Canal Rural
TEMPO FIRME PREDOMINA NO RS NESTA QUINTA-FEIRA; MANHÃ COMEÇA GELADA, MAS TEMPERATURAS SE ELEVAM AO LONGO DO DIA
O tempo firme vai predominar na maior parte do território gaúcho nesta quinta-feira (1º). Segundo a Climatempo, deve chover fraco e de maneira isolada no Sul, no Litoral Sul e em parte da Campanha. Cidades como São Lourenço do Sul e Rio Grande devem registrar apenas 3 milímetros durante o dia.
Outro destaque é para o nevoeiro que deve seguir predominando nas primeiras horas da manhã na Região Metropolitana, na Região Central e no Litoral. As temperaturas seguem baixas no Estado, e as mínimas devem ser registradas nas primeiras horas do dia. À tarde, as marcas nos termômetros se elevem.
A mínima, 5°C, ocorre em São José dos Ausentes, na Serra. Já a máxima está prevista para Novo Tiradentes, no Norte: 29°C. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 11°C e 25°C.
Na sexta-feira (2), o tempo deve ficar firme, com sol entre poucas nuvens, em todo o RS. As temperaturas devem ser baixas pela manhã e não esquenta muito durante a tarde. A mínima, 6°C, deve ser registrada novamente em São José dos Ausentes, na Serra. A máxima ocorre, mais uma vez, em Novo Tiradentes, no Norte: 30°C. Na Capital, a variação térmica fica entre 14°C e 26°C.
Veja a previsão do tempo para a sua região nesta quinta-feira:
Região Metropolitana: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Esteio, os termômetros variam de 11°C a 25°C.
Campanha: a quinta-feira será de tempo parcialmente instável, com pancadas de chuva ao longo do dia em algumas áras, mas, à noite, o tempo fica firme. Em Candiota, os termômetros variam de 11°C a 21°C.
Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 14°C a 25°C.
Litoral Norte: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Torres, os termômetros variam de 14°C a 23°C.
Litoral Sul: a quinta-feira será de tempo instável, com pancadas de chuva ao longo do dia, mas, à noite, o tempo fica firme. Em Rio Grande, os termômetros variam de 13°C a 23°C.
Região Central: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Santa Maria, os termômetros variam de 12°C a 24°C.
Região Noroeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 14°C a 22°C.
Região Norte: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 10°C a 23°C.
Região Sul: a quinta-feira será de tempo instável, com pancadas de chuva ao longo do dia, mas, à noite, o tempo fica firme. Em Canguçu, os termômetros variam de 9°C a 20°C.
Serra: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Vacaria, os termômetros variam de 7°C a 21°C.
Fonte: Zero Hora
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.