INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.776
INFORMATIVO N° 1.776
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 07/3/2024
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
REUNIÃO COM INCRA DEFINE CONTINUIDADE DAS UMCS
Na quarta-feira (06/3), em Brasília, a diretoria da Fetag-RS esteve representada em audiência com o presidente do Incra, César Fernando Schiavon Aldrighi, e sua equipe para debater o acordo de cooperação técnica entre o Instituto e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais que viabiliza as Unidades Municipais de Cadastro (UMCs).
Na reunião tratou-se sobre o novo parecer jurídico que prevê a manutenção das UMCs, algo que já está garantido, porém os poderes ainda estão sendo discutidos. Na próxima segunda-feira (11) haverá nova reunião por videoconferência para alinhamento da portaria que será emitida estabelecendo os novos termos do acordo.
De acordo com o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, que participou da agenda, marcada pelo deputado federal Elvino Bohn Gass, “a garantia da continuidade das Unidades Municipais de Cadastro é uma vitória, pois entendemos ser fundamental que agricultores e pecuaristas familiares possam seguir buscando os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais para alguns serviços, o que facilita muito sua rotina. Esta era uma demanda que a Fetag-RS vinha tratando há alguns meses e agora se torna realidade”.
Também esteve presente na reunião o 2º tesoureiro da Fetag-RS, Samuel Santos, e a assessora jurídica da Fetag-RS Elaine Dilemburg.
ENERGIA ELÉTRICA ESTÁVEL NO MEIO RURAL É UM DIREITO DA AGRICULTURA FAMILIAR
A Fetag-RS, representada por sua secretária-geral Jaciara Muller, participou nesta terça-feira (05/3) de Audiência Pública da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, que teve como proponente o deputado estadual Elton Weber, com o tema Capacidade Operacional das Concessionárias de Energia Elétrica.
A necessidade por energia elétrica de qualidade no meio rural não é nova, porém, nos últimos anos devido aos eventos climáticos adversos, os problemas com abastecimento têm se intensificado.
Agricultores de diversas partes do Estado reclamam constantemente da qualidade do serviço prestado, principalmente quando há queda no abastecimento devido a temporais. Há relatos de que foram necessários dias para que o serviço fosse reestabelecido. Na audiência de hoje, as principais concessionárias que atendem o Rio Grande do Sul apresentaram o que está sendo feito para prevenir problemas, tais como investimentos nas trocas de postes, manutenção periódicas nas redes e incrementos de tecnologias para o religamento do sistema.
A secretária-geral da Fetag-RS, Jaciara Muller, deixou clara a insatisfação da Fetag-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais com o fornecimento de energia no meio rural. “Eventos climáticos que afetam o abastecimento podem acontecer, o que não podemos aceitar é que famílias fiquem sem energia por dias, como já aconteceu recentemente. Além de afetar a qualidade de vida das pessoas, prejudica muito a produção das famílias, pois as atividades dependem da energia elétrica”.
Como encaminhamentos, foi definida a criação de dois grupos de trabalho que tratarão sobre medidas preventivas e outro para discutir formas de ressarcimento de perdas.
Não é de hoje que Fetag-RS alerta para o problema da energia elétrica no meio rural, não apenas de quedas no abastecimento, mas também da qualidade e da capacidade que é entregue para os produtores. São diversos os relatos de pessoas que têm sua produção limitada por causa do serviço prestado pelas prestadoras.
Também participaram da audiência representantes das Regionais Sindicais Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Litoral, Serra, Santa Maria e Passo Fundo, órgãos de governo, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e das concessionárias RGE e CEEE Equatorial.
AGRICULTURA DIVULGA ZONEAMENTO AGRÍCOLA PARA PECUÁRIA
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria nº 8/2024, a aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária.
O Zarc Pecuária visa identificar as áreas de menor risco climático e definir as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro. Além disso, define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.
A base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento. Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo.
Os resultados são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade. Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados para o ambiente edafoclimático, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada para a condição edafoclimática; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e de manejo e conservação de solos.
A aprovação do Zarc Pecuária está limitada ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.
O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024.
Zarc para forrageiras
O zoneamento agrícola de risco climático para pecuária é um pouco mais complexo que o zoneamento para culturas agrícolas, pois o sistema envolve mais um componente: o animal.
No Zarc forrageiras para pecuária de corte, o balanço entre crescimento do pasto e demanda por alimentos é o principal fator para identificação do risco climático.
A partir dos resultados do Zarc Pecuária será possível verificar a taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de faltar alimentos em função da taxa de lotação animal utilizada.
O Zarc é uma importante ferramenta para a redução dos riscos de perdas na agropecuária e minimização das perdas de ordem econômica.
Aplicativo Plantio Certo
Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc já publicadas, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos.
Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” e nas portarias de Zarc por Estado.
Fonte: Agro em Dia
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.