INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.777
INFORMATIVO N° 1.777
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 12/3/2024
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta terça-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
AGRICULTURA FAMILIAR BRILHA NA EXPODIRETO COTRIJAL
A agricultura familiar foi um dos grandes destaques da 24ª Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque, entre os dias 4 e 8 de março. O Pavilhão da Agricultura Familiar, com 229 empreendimentos oriundos de 139 municípios gaúchos, registrou recorde de participação e grande volume de negócios.
Segundo levantamento realizado entre a Fetag-RS e a Emater, o pavilhão movimentou R$ R$ 3.133.754,61 milhão nos quatro primeiros dias. O público também foi recorde, com mais de 100 mil visitantes durante o evento. Para fins de comparação, em 2023, o volume de comercialização no espaço foi de R$2.574.000,00.
“A participação da agricultura familiar na Expodireto Cotrijal foi um sucesso absoluto”, comemora o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva. “Tivemos um recorde de expositores e de vendas, o que demonstra a força e a importância da agricultura familiar para o Rio Grande do Sul. A Expodireto Cotrijal é uma importante vitrine para a agricultura familiar gaúcha. A feira permite que os agricultores familiares divulguem seus produtos e expandam seus negócios”.
Um dos destaques da edição deste ano foi a participação das mulheres na agricultura familiar. Dos 229 expositores do pavilhão, 138 eram liderados por mulheres.
“As mulheres estão cada vez mais assumindo o protagonismo na agricultura familiar”, destaca Silva. “Elas são empreendedoras, inovadoras e estão contribuindo para o desenvolvimento do campo.”
O Pavilhão da Agricultura Familiar ofereceu uma grande variedade de produtos ao público, desde alimentos coloniais e conservas até artesanato e produtos orgânicos.
GRÃOS: CONAB PROJETA SAFRA NO BRASIL EM 2023/24 DE 295,5 MILHÕES DE TONELADAS
A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,591 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos a serem colhidas. As informações estão no 6º Levantamento divulgado, nesta terça-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda é reflexo, principalmente, da redução em torno de 7,1% na produtividade média esperada, que sai de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha.
Desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras. Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja, principal produto cultivado no período. A área cultivada também deve ser diminuída, mas em um percentual menor em torno de 0,5%, projetada em 78,1 milhões de hectares.
Com uma colheita que atingiu, no início de março, 47,9% da área semeada, a soja pode registrar uma produção de 146,9 milhões de toneladas, redução de 5% sobre a safra anterior. De acordo com o documento, a queda verificada se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras. No entanto, em locais em que o grão foi semeado mais tardiamente as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras.
Com os trabalhos de colheita da soja avançando, o plantio do milho segunda safra ocorre dentro da janela nos principais estados produtores, como Mato Grosso e Paraná. Ainda assim, a área destinada para a cultura deve cair 8,3%, estimada em 15,76 milhões de hectares. As condições climáticas têm favorecido a implantação do cereal, com exceção de parte de Mato Grosso do Sul. A expectativa é que apenas na segunda safra sejam colhidas cerca de 87,35 milhões de toneladas do grão. A colheita da primeira safra, quando são esperadas 23,41 milhões de toneladas, já atinge 32,9% da área cultivada. A produção total do cereal está estimada em 112,75 milhões de toneladas.
Para o arroz, a área plantada apresenta um crescimento de 4,7%, chegando a 1,55 mil hectares, o que leva a uma expectativa de produção de 10,55 milhões de toneladas. A semeadura nas principais áreas produtoras no país já foi concluída, apesar das adversidades climáticas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, as chuvas excessivas e enchentes ocorridas durante o plantio inviabilizaram a operação em alguns locais.
No caso do feijão, a nova estimativa traz uma colheita total em torno de 3 milhões de toneladas. A primeira safra do produto teve uma oferta ajustada, o que influenciou nos preços praticados. Diante desse cenário, a segunda safra da leguminosa apresenta aumento na área cultivada, o que poderá refletir em uma maior produção.
Com o plantio praticamente finalizado, o algodão registra uma área plantada de 1,93 milhão de hectares, aumento de 16,3% quando comparada com a safra anterior. A elevação reflete o preço e as perspectivas de comercialização da fibra. O clima vem favorecendo as lavouras e a expectativa é que a produção da pluma atinja 3,56 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme.
Já para o trigo, principal produto cultivado entre as culturas de inverno, a estimativa atual indica a produção em 9,6 milhões de toneladas.
Mercado
Com o novo ajuste na produção de soja, as exportações também serão reduzidas em 1,83 milhão de toneladas, saindo de uma estimativa de 94,16 milhões de toneladas para 92,33 milhões de toneladas. Diante desse cenário de quebra de safra atual, as projeções de importações também foram aumentadas de 200 mil toneladas para 800 mil toneladas. Para o milho e arroz, as projeções permaneceram praticamente estáveis.
Para o algodão, a expectativa é que as exportações cresçam 53%, chegando a 2,48 milhões de toneladas. Já com relação ao consumo brasileiro de pluma, a expectativa é que haja crescimento de 7,35% nesta safra, chegando a 730 mil toneladas em 2024. As informações partem da assessoria de imprensa da Conab.
Fonte: Canal Rural
ALERTA: TERCEIRA ONDA DE CALOR AFETA O BRASIL
O país se prepara para enfrentar mais uma onda de calor em 2024, a terceira do ano. Entre os dias 11 e 15 de março, as temperaturas podem subir até 5ºC acima da média em algumas regiões, intensificando o clima seco e sufocante. No Rio Grande do Sul, as regiões mais afetadas serão o Noroeste e parte da Campanha, mas todo o estado sentirá os efeitos da onda de calor.
Segundo Gabriel Rodrigues, meteorologista do Agrotempo do Portal Agrolink, as previsões indicam um aumento nas temperaturas para os próximos dias, com os termômetros se aproximando dos 36°C nos estados do sul e atingindo até 38°C no Mato Grosso do Sul. Especial atenção é direcionada para a terça-feira (12), quando o calor se intensificará no Rio Grande do Sul, particularmente no sudoeste do Estado, onde as temperaturas podem beirar os 38°C, alerta Rodrigues.
O meteorologista ressalta que o calor intenso será uma condição prevalente nos próximos dias, persistindo até pelo menos o dia 21. Apesar da expectativa de uma frente fria avançando nesse período, a massa de ar quente tende a predominar sobre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul, mantendo as temperaturas elevadas e a necessidade de precauções contra os efeitos do calor intenso na região sul do Brasil.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) destaca que, em meio a essa transição do final do verão para o início do outono, é comum observar mudanças rápidas nos padrões meteorológicos.
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.