INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.817
INFORMATIVO N° 1.817
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 19/9/2024
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA E DE FRANGO DEVEM ATINGIR NOVO RECORDE EM 2025
A produção tanto de carne suína como de frango pode atingir um novo recorde em 2025. Influenciada por uma demanda internacional aquecida e um bom ritmo no mercado interno, aliada a uma conjuntura de custos controlados, fruto dos menores patamares de preços de grãos, projeta-se, para a carne suína, produção da ordem de 5,45 milhões de toneladas. Já para a carne de frango, as projeções apontam para uma produção de 15,51 milhões de toneladas.
Os dados foram divulgados nessa terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O bom desempenho projetado contribui para manter a produção das três principais proteínas animais – frango, suíno e bovino – no país em torno de 30,75 milhões de toneladas, volume estável quando comparado com o estimado para este ano.
Em 2025, a boa produção projetada para frangos possibilitará que as vendas ao mercado externo aumentem cerca de 1,9% quando comparado com o volume de embarques projetado para este ano, podendo chegar a 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que se torna uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional”, lembra o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.
Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, aliada a um cenário cambial favorável, influencia nesta expectativa de elevação nas vendas. Mesmo com esta alta projetada no contexto externo, o volume de carne de frango destinada ao mercado interno também deve crescer: estima-se aumento de 2,3% no próximo ano em relação a 2024, sendo estimado em 10,32 milhões de toneladas.
Mercado externo
Cenário semelhante é esperado para o mercado suíno. A produção recorde de carne possibilitará incremento tanto no mercado interno como no externo quando se compara 2025 com 2024. Para o ambiente doméstico, a alta projetada é de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Já para as exportações, a Conab projeta um volume de 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3%. Destaque para a diversificação de mercado obtida pelos produtores brasileiros. Se em 2020 a China representava mais de 50% das vendas externas de carne suína, essa participação caiu para menos de 20% quando se olha para o volume exportado de janeiro a agosto deste ano.
Assim como os suinocultores, os pecuaristas brasileiros da bovinocultura de corte também têm conquistado novas praças, o que diminui a representatividade do país chinês para as vendas ao mercado externo. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira. Se considerarmos o mesmo período deste ano, essa participação cai para 44%. “A diminuição do percentual da China ocorre em função de aumentos robustos em outros mercados, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Outro importante importador no período são os Estados Unidos que, apesar de serem grandes produtores mundiais, estão importando mais produto uma vez que encontram um cenário de baixa oferta no próprio país”, analisa Rabello.
Com a demanda externa aquecida, há uma tendência de alta nas exportações de carne bovina na ordem de 2,5%, projetadas em 3,66 milhões de toneladas. No entanto, diferentemente das outras carnes, a produção deve cair em relação ao volume a ser obtido neste ano, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é explicada pelo ciclo pecuário, uma vez que no ano que vem é esperado início do movimento de reversão do ciclo, onde haverá crescimento gradual da retenção de fêmeas e uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. Com isso, a disponibilidade interna para carne bovina deve ficar próxima a 6,2 milhões de toneladas.
Outras informações sobre o panorama de mercado projetado para carnes bovinas, suínas e aves para o próximo ano estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão, além de artigo elaborado pelo Banco do Brasil sobre a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança.
Fonte: Agro em Dia
ENTULHO E EXCESSO DE UMIDADE AINDA IMPACTAM LAVOURAS DE ARROZ NO RS
Com a proximidade da semeadura do arroz, produtores do Rio Grande do Sul ainda enfrentam dificuldades com as áreas afetadas pelas enchentes de maio. Muito entulho e excesso de umidade podem impactar o começo da safra no estado, maior produtor do cereal no país.
O período ideal de plantio é de 15 de setembro a 20 de outubro. Contudo, a cultura precisa de luminosidade para produzir de forma satisfatória e esse auge deve acontecer apenas nos meses de maior incidência solar, como janeiro.
“Deixei 35 hectares por colher. Ficou entre 5 a 6 mil sacas de arroz no silo molhado, vários dias sem energia. Ajeitamos gerador para seguir em frente, senão ia perder o restante”, diz o produtor Alexandre Peserico.
Marcas das enchentes na região central
Pouco mais de quatro meses após a enchente, as marcas dela ainda estão bastante vivas em Agudo, região central do Rio Grande do Sul. Uma ponte seca que ligava o município a outros da quarta colônia foi embora com a força do rio. Quando a água baixou, deixou um cenário de destruição nas lavouras de arroz da região.
Agora, as máquinas trabalham para limpar áreas e valetas de irrigação e, assim, nivelar as quadras novamente. Produtores relatam que parte das lavouras também está assoreada. A região central é uma das mais importantes na produção do cereal.
O produtor Alexandre calculou dois milhões de reais em perdas e não sabe como manter as lavouras. “Eu tenho que manter a mesma área porque as contas estão chegando, então não posso diminuir. Teria até que aumentar [a área] para ver se consigo pagar as contas. O maior desafio desse ano será o preparo do solo, as bombas de irrigação e vários fatores, como a parte elétrica que tem que refazer e a manutenção das bombas.
Área de arroz na safra 24/25
O Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) estima a área destinada ao arroz para a safra 2024/25 em 948 mil hectares, alta de 5% em comparação com a temporada passada.
Isso ocorre porque muitos produtores devem optar novamente pelo arroz ao invés da soja na várzea, visto que a oleaginosa sofreu grandes perdas nessas regiões.
O presidente da Federraroz, Alexandre Velho, afirma que muitas áreas estão com problemas de erosão. “Tem algumas áreas que o produtor vai ter dificuldade em plantar nessa safra. Até me surpreende um pouco esse número do Irga de aumento na região central porque, se isso se confirmar, teremos a substituição dessas áreas por outras”.
Fonte: Canal Rural
Quinta-feira terá chuva e retorno da fumaça no RS
Na quinta-feira (19), a instabilidade retorna para grande parte do RS. Pela manhã, há previsão de pancadas de chuva nas Missões, na Fronteira Oeste, no Noroeste e no Norte. Também há risco para temporais em áreas da Campanha, Região Central e Fronteira Oeste. No Litoral Norte, as rajadas de vento podem ultrapassar 70 km/h.
Segundo o Serviço de Monitoramento Atmosférico do Copernicus, a fumaça dos incêndios retorna ao território gaúcho nesta quinta-feira, piorando a qualidade do ar em todas as regiões do RS. O serviço projeta que a concentração de poluentes sobre o Estado será alta, pelo menos, até a próxima segunda-feira (23).
Conforme a Climatempo, a partir da noite de quinta e a madrugada de sexta-feira, uma nova frente fria deve avançar sobre o RS e a tendência é de que a situação de escoamento de fumaça apresente uma melhora pontual.
O Inmet emitiu um alerta que inicia na quinta-feira (19) às 8h e é válido até às 10h da sexta-feira (20). Há risco de tempestade, vento e queda de granizo para a Campanha e a Fronteira Oeste. A Defesa Civil de Porto Alegre também anunciou um alerta para chuva forte e rajadas de vento entre 40km/h e 60km/h para a Capital.
Os maiores volumes de chuva para esta quinta-feira estão previstos para os municípios de Bagé e Dom Pedrito, na Campanha, com 50 milímetros nos dois locais. Isso equivale a 35% e 38%, respectivamente, da média histórica prevista para o período. Em Porto Alegre, a precipitação chegará a 10mm, o que representa 6% da média histórica do mês.
A temperatura máxima será registrada em São Borja, na Fronteira Oeste, com 29°C. Já a mínima ocorre em Bom Jesus, na Serra: 10°C. Na Capital, os termômetros variam de 16°C a 27°C.
Na sexta-feira (20), uma nova frente fria entra no sul do país. A instabilidade associada ao fenômeno deve alcançar o Estado ainda no começo do dia, concentrando a chuva na Região Central e no Sul, entre a madrugada e a manhã, incluindo Porto Alegre. Há risco de temporais para o Extremo Norte.
Veja a previsão do tempo para a sua região nesta quinta-feira:
Região Metropolitana: a quinta-feira será de sol entre nuvens, com períodos de céu nublado. Em Viamão, os termômetros variam de 13°C a 26°C
Campanha: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de chuva ao longo do dia. Em Bagé, os termômetros variam de 14°C a 24°C
Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de chuva à noite. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 19°C a 27°C
Litoral Norte: a quinta-feira será de sol entre nuvens, com períodos de céu nublado. Em Torres, os termômetros variam de 15°C a 21°C
Litoral Sul: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de garoa à noite. Em Rio Grande, os termômetros variam de 16°C a 21°C
Região Central: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de garoa à noite. Em Santa Maria, os termômetros variam de 15°C a 27°C
Região Noroeste: a quinta-feira será de sol entre nuvens e períodos de céu nublado. Em Ijuí, os termômetros variam de 18°C a 26°C
Região Norte: a quinta-feira será de tempo fechado, com céu nublado e possibilidade de garoa ao longo do dia. Em Erechim, os termômetros variam de 14°C a 21°C
Região Sul: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de chuvisco à tarde e à noite. Em Canguçu, os termômetros variam de 12°C a 24°C
Serra: a quinta-feira será de tempo instável, com sol entre nuvens e possibilidade de garoa à noite. Em Bento Gonçalves, os termômetros variam de 12°C a 24°C
Veja como deve ficar o tempo em algumas cidades nesta quinta-feira:
Porto Alegre: sol entre nuvens, chuva à noite. Mínima de 16°C e máxima de 27°C
Bagé: sol entre nuvens, possibilidade de garoa. Mínima de 14°C e máxima de 24°C
Capão da Canoa: sol entre nuvens. Mínima de 14°C e máxima de 22°C
Caxias do Sul: sol entre nuvens, possibilidade de garoa. Mínima de 13°C e máxima de 24°C
Erechim: tempo fechado, possibilidade de garoa. Mínima de 14°C e máxima de 21°C
Lajeado: sol entre nuvens, possibilidade de garoa. Mínima de 14°C e máxima de 27°C
Mostardas: sol entre nuvens, possibilidade de garoa. Mínima de 16°C e máxima de 22°C
Passo Fundo: tempo nublado, possibilidade de garoa. Mínima de 14°C e máxima de 23°C
Pelotas: sol entre nuvens, com possibilidade de garoa à noite. Mínima de 16°C e máxima de 22°C
Rio Grande: sol entre nuvens, com possibilidade de garoa à noite. Mínima de 16°C e máxima de 21°C
São Borja: sol entre nuvens, com chuva à noite. Mínima de 19°C e máxima de 29°C
Santa Cruz do Sul: sol entre nuvens, com possibilidade de garoa à noite. Mínima de 14°C e máxima de 27°C
Santa Maria: sol entre nuvens, possibilidade de chuva à noite. Mínima de 15°C e máxima de 27°C
Santa Rosa: sol entre nuvens. Mínima de 19°C e máxima de 27°C
Torres: sol entre nuvens. Mínima de 15°C e máxima de 21°C
Tramandaí: sol entre nuvens. Mínima de 16°C e máxima de 21°C
Uruguaiana: sol entre nuvens, chuva à noite. Mínima de 19°C e máxima de 27°C
Xangri-lá: sol entre nuvens. Mínima de 15°C e máxima de 22°C
Fonte: GZH
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.