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Discussões em Brasília tratam sobre assuntos da agricultura familiar

A Fetag-RS, mais uma vez, está em Brasília para discutir alguns temas que afetam a agricultura familiar. Desde ontem na capital federal, Eugênio Zanetti, vice-presidente, e Kaliton Prestes, engenheiro agrônomo, estão representando a federação em algumas agendas, que foram marcadas pelo deputado federal Heitor Schuch.

Nesta quarta-feira (30), aconteceram reuniões com Moisés Savian, secretário de governança fundiária do MDA, teve como pauta o Programa Nacional de Crédito Fundiário e as questões que ainda travam o programa, tais como georreferenciamento, burocracia, necessidade de dispensa de laudo de avaliação de imóveis e sobre a morosidade do processo de contratação nos bancos.

Mais tarde, a Fetag-RS esteve com João Ferrari Neto, chefe adjunto do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central, que ouviu demandas a respeito do Proagro e melhorias que são necessárias; fortalecimento da garantia de renda mínima e as perdas que estão sendo registradas no trigo e que precisam ser monitoradas.

O tema trigo foi tratado também com o presidente da Conab, Edegar Pretto. A Fetag-RS está preocupada com o baixo valor do cereal, que não cobre os custos de produção, sendo necessária a aquisição pública para formação de estoque, o que auxiliaria a cumprir o preço mínimo fixado pela companhia. De acordo com Pretto, na próxima semana será anunciada a compra através de contrato de opção de arroz, no qual a Fetag-RS atuará na mobilização dos agricultores familiares e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

Para Zanetti, “todos os temas que estão sendo tratados nesta semana precisam de soluções urgentes, pois vivemos um momento em que grande parte da agricultura familiar gaúcha está buscando se reerguer depois das enchentes. Seguiremos buscando respostas, dialogando e cobrando sempre que for necessário”.

As agendas com o governo federal também estão tratando a respeito do endividamento da agricultura familiar e da nova linha de crédito do BNDES que ainda não foi implementada.