Pecuária Familiar

A pecuária familiar, desde 2002, faz parte das bandeiras de luta da FETAG-RS. Ela é assim denominada e conceituada, de acordo com estudo da Emater, por ser a forma familiar que se dedica, prioritariamente, à criação de animais de corte, tanto bovinos quanto ovinos. O público estimado no Estado é superior a 80 mil famílias.

O trabalho da FETAG-RS teve início no Seminário Estadual realizado em conjunto coma EMATER durante a Expointer de 2002, quando foi apresentado um diagnóstico sobre este segmento da categoria dos trabalhadores rurais formado por agricultores familiares e assalariados rurais, bem como os próprios pecuaristas familiares.

Visando uma melhor organização, em 2003, a FETAG-RS constituiu o Comitê Estadual da Pecuária Familiar, tendo desta forma representantes da atividade nas principais regiões como a Região da Fronteira, Campanha, Sul, Missões, Centro, Litoral e Campos de Cima da Serra.

Um pleito rapidamente atendido foi a inclusão deste público com até seis módulos nas normas do PRONAF, posteriormente excluída desta condição em 2006 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA.

Em nível de Estado, já com uma maior visibilidade e com demandas bem definidas, houve conquistas importantes, tais como o Programa Luz para Todos, a isenção do pagamento da vacina contra brucelose e febre aftosa e o Programa Troca-troca de Forrageiras.

Mesmo tendo avanços, o comitê e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais entenderam que a FETAG deveria propor a criação de um grupo de trabalho visando o reconhecimento oficial desta atividade. A proposta ganhou o apoio Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul que, juntamente com a FETAG-RS, a Emater e a hoje extinta Fepagro, que consolidou-se com a elaboração de  um projeto de lei que aprovado em setembro de 2010 pela Assembleia Legislativa, através da Lei nº 13.515, posteriormente regulamentada pelo Decreto nº 48.316 de 31/08/2011.

As sucessivas pautas do Grito da Terra Brasil traduzem o sentimento deste público, que muitas vezes possui área superior a quatro módulos, precisando ter olhar um especial da CONTAG como atividade representativa e o governo para atender as demandas, tanto no PRONAF, quanto na Seguridade Social.

Neste sentido, a Federação vem fazendo nos últimos anos uma série de seminários e de palestras para a pecuária familiar do Estado, onde estão são abordados assuntos de extrema importância para os pecuaristas, desde o manejo conservacionista do campo nativo, erradicação do capim annoni, deriva zero dos defensivos agrícolas, manejo de rebanho, sanidade animal e controle de zoonoses, além de mostrar o importante papel do FUNDESA e na organização da produção da porteira para dentro e as formas de comercialização dos produtos e dos animais  da porteira pra fora, atingindo um público de pecuaristas familiares muito forte e que necessitam de informações e conhecimentos para obtenção de um manejo adequado em suas propriedades.

Equipe responsável
Agnaldo Barcelos – [email protected] – Diretor

Gustavo Taborda – [email protected] – Assessor de Meio Ambiente e Pecuária Familiar

 

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