INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1451

REDACÃO: Eduardo oliveira

DATA: 25/6/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.





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NUVEM DE GAFANHOTOS SE DESLOCA NA ARGENTINA EM DIREÇÃO NA FRONTEIRA OESTE GAÚCHA



Nos últimos dias, passou a circular nas redes sociais vídeos sobre uma possível nuvem de gafanhotos que estaria passando por regiões da Argentina. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar (SENASA), do governo argentino, alertou a província de Corrientes, região que faz fronteira com o Rio Grande do Sul, a respeito da infestação.

 

A nuvem está sendo monitorada desde o dia 28 de maio e, de acordo com o órgão argentino, em apenas um quilômetro quadrado, 40 milhões de gafanhotos podem comer o que 2 mil vacas consomem em um dia. A nuvem passou pelo Paraguai no final de semana.

 

Até o momento, regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estão na área de alerta do SENASA.

A FETAG-RS alerta que a nuvem está em deslocamento ainda no território argentino, mas as condições climáticas, tais como vento e temperatura, podem frear o seu avanço.

 

 

 

REUNIÃO COM DEPUTADOS TRATA SOBRE FUTURO DO MOVIMENTO SINDICAL



Nesta quarta-feira (24), a diretoria da FETAG-RS participou de reunião com o deputado federal Heitor Schuch e com o deputado estadual Elton Weber, ambos ex-presidentes da federação e com grande atuação dentro do movimento sindical. Na reunião, dentre os assuntos tratados, o futuro do movimento sindical e a atuação dos gabinetes de ambos nas regionais sindicais.

 

O deputado federal Heitor Shuch, que participou por videoconferência diretamente da Regional Sindical Vale do Rio Pardo, trouxe para discussão sua preocupação com relação a como trazer os agricultores novamente para dentro dos sindicatos, já que muitos STRs estão com suas atividades restritas devido a pandemia do novo coronavírus.

 

A nível estadual, o deputado Elton Weber apresentou demandas que serão tratadas na Assembleia Legislativa, tais como dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas a respeito das compras da agricultura familiar que são destinadas a merenda escolar. Também, nas próximas semanas, deverá ser tratada a proposta que prevê a ampliação das compras obrigatórias de produtos da agricultura familiar.

 

Atualmente, a lei em vigor estabelece que 30% da merenda escolar seja adquirida da agricultura familiar. A intenção é tornar obrigatória a compra para outros setores, dentre eles hospitais e presídios.

 

Outra importante demanda que afeta diariamente o dia a dia do campo que será tratada nos próximos dias na Assembleia Legislativa é o sinal de internet e telefonia no meio rural, motivo de reunião com as empresas e com os órgãos reguladores.

 

As assessorias dos deputados apresentaram a estrutura dos gabinetes, trazendo informações sobre como estão sendo utilizados os cargos que cada deputado tem direito. Hoje, os dois deputados contam com 11 assessores espalhados pelo Estado.

 

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “estar alinhado com o trabalho dos mandatos parlamentares é importante para a defesa das necessidades dos agricultores. Temos pautas muito importantes que precisam ser tratadas, tanto aqui no Estado como lá em Brasília. É fundamental que nossos deputados liderem as lutas do nosso movimento, e por isso fazemos reuniões constantes para alinhamento do trabalho dos mandatos com a pauta do movimento sindical”.

 

A validação do ano letivo em meio ao cenário de pandemia também é alvo de grande preocupação por parte da FETAG-RS, levando em consideração a dificuldade que muitos alunos do campo estão tendo para acompanhar as aulas devido a falta de acesso à internet.

 

 

TRIGO DO RS AINDA NO AGUARDO DO PREÇO

 

Os moinhos, cerealistas e cooperativas do Rio Grande do Sul já estão fazendo contas para determinar qual o preço que poderão oferecer aos agricultores pelo trigo da safra nova a ser colhido a partir do final de outubro no estado, informou a T&F Consultoria Agroeconômica. “Normalmente, o preço do trigo gaúcho situa-se cerca de R$ 100,00 abaixo do trigo paranaense e, se fosse este o caso, o preço de novembro no Rio Grande do Sul deveria girar ao redor de R$800,00/tonelada,  porque o trigo paranaense está cotado a R$ 900,00 para este mês. Mas, não é o caso. O mercado está tomando outro rumo”, comenta.

 

Também é tradição os moinhos gaúchos oferecerem FOB interior o mesmo preço que esteja sendo pago sobre rodas em Rio Grande. ‘explicação’ é que muitos vendedores preferem vender para a  exportação, mesmo ‘perdendo’ algo em torno de R$ 6,00/saca, porque, assim, podem garantir, com clima bom ou não, sua receita para o trigo. Por outro lado, não raras vezes, perdem 100% da mercadoria oferecendo para os moinhos, por estar fora do padrão por eles exigido. E a exportação é menos exigente, neste sentido. Então, os moinhos oferecem este ‘prêmio’, mas exigem qualidade panificável, enquanto a exportação compra trigo-ração”, completa.

Assim, os preços potenciais do trigo gaúcho para a safra nova, para entrega giraram, até o momento entre R$ 980 e R$ 900,00/tonelada, dependendo do câmbio do dia. “Nesta quarta-feira, o preço no porto foi de R$ 950,00/t, ou R$ 51,00/saca no lote ou R$ 45,00 para o agricultor. Há uma certeza, por enquanto: o dólar e o preço de exportação regulamentam os preços potenciais a serem oferecidos pelos moinhos, para a safra nova. Outro fator importante é o preço do frete”, conclui.

Fonte: Portal agrolink

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.