INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.515

INFORMATIVO N° 1.515

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 09/3/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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NOTA: COMBUSTÍVEL A PREÇO DE OURO – ONDE VAMOS PARAR?

 

Esta é a pergunta que todo cidadão brasileiro está se fazendo: onde vamos parar?

 

Hoje, 08 de março a Petrobras anunciou mais um reajuste no preço dos combustíveis. Para a gasolina este é o 6º reajuste no ano, somando aumento de 54% no valor de revenda. Já sobre o óleo diesel o acréscimo total em 2021 já chega a 41,6%, somando 5 reajustes desde o início do ano.

 

Todo este aumento no valor dos combustíveis pesa no bolso do cidadão, em especial dos agricultores e pecuaristas familiares, que dependem dos combustíveis para a produção agropecuária. Os constantes aumentos nos preços refletem diretamente na elevação nos custos de produção, pois além de inflacionar para o agricultor produzir, impacta no custo do frete e afeta toda a logística do setor.

 

A FETAG-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais repudiam a política de preços adotada pela Petrobras e cobram do Governo Federal que discuta com a estatal sobre ações que minimizem os impactos para os cidadãos.

 

É inaceitável que uma empresa de capital misto, onde o Governo Federal é o maior acionista, balize o preço do combustível levando em consideração moedas estrangeiras, ao ponto de não colocar sob análise que o Brasil está entre os dez maiores produtores de petróleo no mundo. Fica incompreensível a matemática do Governo, visto que a inflação chegou a 4% ao ano e em poucos meses a população recebeu aumento de mais de 50% no preço dos combustíveis.

 

O povo brasileiro não pode carregar nos ombros a carga de um país que em meio a uma pandemia ainda não descobriu que só o trabalho conjunto e a solidariedade poderão tirar o Brasil do buraco.

 

 

 FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA GAÚCHA ELEGE NOVO PRESIDENTE

 

Na manhã de segunda-feira (8), tomou posse o novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Elton Weber, agricultor familiar, ex-presidente da FETAG-RS e que é reconhecido por sua atuação nas causas ligadas a agricultura e a pecuária familiar.

 

Elton Weber assume a presidência no lugar do deputado estadual Edson Brum, que deixa um importante legado de diálogo com a FETAG-RS, com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e com o Movimento Sindical gaúcho durante o período em que presidiu a Frente Parlamentar.

 

A FETAG-RS entende que Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha exerce um importante papel em defesa do setor produtivo, que vem mantendo a economia do Rio Grande do Sul de pé, principalmente no momento em que a pandemia tem paralisado outros setores que geram riquezas para o Estado. Também considera ser fundamental que a Frente siga com seu olhar atento para as pautas que são muito importantes para a agricultura e para a pecuária familiar, tais como acesso à terra, questões ligadas rentabilidade do produtor, custos de produção e infraestrutura, pontos que afetam a produtividade e que muitas vezes acabam fazendo com que famílias desistam de suas atividades.

 

De forma virtual, o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, acompanhou a cerimônia de posse, desejou sucesso ao presidente Elton Weber e manifestou o total interesse da federação de estar ao junto ao parlamento gaúcho para construir propostas que vão de encontro as necessidades dos (as) agricultores (as) e pecuaristas familiares do Estado.

 

A presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha está em boas mãos sob a condução do presidente Elton Weber, agricultor familiar que militou dentro do Movimento Sindical e que devido ao seu conhecimento e a disposição para o trabalho que sempre demonstrou, com toda a certeza fará um grande trabalho.

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: AINDA HÁ MUITO O QUE CONQUISTAR

Na segunda-feira (8) comemorou-se uma data especial, principalmente para o movimento sindical: O Dia Internacional da Mulher. Infelizmente, em virtude da pandemia, não será possível realizar encontros e festividades presencias para marcar a data, mas, de forma virtual, uma série de eventos promovidos pelos sindicatos com o apoio da FETAG-RS serão realizados.

 

Porém, não temos apenas motivos para comemorar. A pandemia do coronavírus e a necessidade de distanciamento social que fez com que as pessoas passassem mais tempo em casa e, consequentemente, elevou os números de violência contra a mulher.

 

Dados do portal G1, em parceria com Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que no primeiro semestre de 2020 o Brasil registrou 1890 casos de mulheres que foram mortas de forma violenta, alta de 2% em relação ao mesmo período de 2019. Deste número, 631 casos foram de feminicídio, quando a mulher é morta somente por ser mulher.

 

Sobre violência doméstica houve redução, porém, o Brasil registrou quase 120 mil casos de lesão corporal dolosa. Vale lembrar aqui que muitas mulheres, por medo, acabam não denunciando agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, que sofrem normalmente por parte dos companheiros.

 

De acordo com a coordenadora Estadual de Mulheres da FETAG-RS, Maribel Moreira, “a pandemia evidenciou o quanto as mulheres sofrem, muitas vezes em silêncio. É absurdo que, em pleno século XXI, muitas mulheres sejam vítimas de violência que muitas vezes parte de pessoas que deveriam protegê-las. A FETAG-RS, os sindicatos e o movimento sindical atuam para que as leis sejam cumpridas, para que os agressores sejam rigorosamente punidos e para que as autoridades atuem também na prevenção, acolhendo todas as denúncias que receberem para que seja possível evitar tragédias”.

 

Mesmo com todo o cenário de violência, as mulheres são guerreiras, principalmente as agricultoras e pecuaristas familiares, que cumprem com excelência a importante missão de produzir alimentos. Não são poucos os exemplos de mulheres que conciliam suas atividades da casa com as atividades nas lavouras ou na criação de animais.

 

“Nossas mulheres são guerreiras. Dentro do Movimento Sindical acompanhamos de perto o quanto elas trabalham nas suas propriedades, algumas vezes liderando as famílias e tomando importantes decisões. Para essas mulheres, digo: parabéns pelo dia da mulher. Para aquelas que sofrem caladas, peço para que procurem ajuda. Vocês não estão sozinhas”, completa Maribel.

 

No dia da mulher, lembre-se: você é mais forte do que pensa. E juntas, somos ainda mais fortes.

 

Margaridas Gaúchas firmes na luta.

 

CHUVAS CHEGAM AO RS A PARTIR DE TERÇA-FEIRA

 

A formação de um sistema de baixa pressão na Costa do RS leva chuva à Planície Costeira Externa entre terça (9) e quarta-feira (10). Embora a simulação GFS indique algo entre 5mm e 15mm, a simulação WRF rodada pela Somar Meteorologia mostra chuva forte e pontual sobre a Planície Costeira Externa com acumulados acima dos 50mm.

 

De acordo com as informações do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), além da Planície Costeira Externa, há previsão de chuva fraca na Planície Costeira Interna e partes da Zona Sul do Rio Grande do Sul. No Centro, Oeste e Campanha, o tempo permanecerá seco.

 

Espera-se grande amplitude térmica na segunda metade da semana com madrugadas um pouco frias, mas tardes muito quentes. As máximas devem passar dos 35°C na bacia do Rio Uruguai, enquanto as madrugadas devem ter mínimas entre 12°C e 15°C. Isso indica baixa umidade relativa do ar e dias completamente ensolarados no fim da semana.

 

Entre domingo (14) e quarta-feira (17) que vem, a chuva retornará ao Rio Grande do Sul com maiores acumulados na Metade Norte do Estado. Uma queda um pouco mais acentuada da temperatura acontecerá por volta do dia 20 de março.

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.