INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.582

INFORMATIVO N° 1.582

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 11/11/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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COMISSÃO ESTADUAL DE APOSENTADOS(AS) REALIZA REUNIÃO PRESENCIAL

 

A Comissão Estadual de Aposentados(as) da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul – Fetag-RS retoma suas atividades presenciais depois de longo período apenas de encontros virtuais devido a pandemia.

O encontro acontece hoje (10) e amanhã (11) na Escola Bom Pastor de Nova Petrópolis e conta com a presença da representação de aposentados(as) de inúmeras Regionais Sindicais pertencentes ao sistema Fetag-RS.

A programação dos dois dias conta com eventos variados, entre visitas e diálogos no Centro de Formação Profissional de Agricultores – CETANP; visita pedagógica em propriedades de Picada Café; dialogo sobre ações de revalidação do desconto de 2%, além da construção do planejamento da Comissão para 2022.

O trabalho desenvolvido com aposentados(as) rurais pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, as Regionais Sindicais e pela Fetag-RS tem como objetivo valorizar a participação deste público na constituição do movimento sindical, no trabalho que desenvolvem em suas bases e na contribuição constante para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária familiar.

Para a diretora da Fetag-RS, Maribel Moreira, que trabalha diretamente com os(as) aposentados(as) rurais na Federação “esta retomada das atividades presenciais são fundamentais para fortalecer a comissão. Para que estes ao voltarem às suas casas possam incentivar outros(as) aposentados(as) a continuarem lutando com força e acreditando que a terceira idade é a melhor idade”.

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, que participou da abertura do encontro reforça “que os(as) aposentados(as) são parte da história, mas principalmente do presente e do futuro do movimento sindical. São estes homens e mulheres que construíram a história e que têm experiências que nos servem de exemplo para seguirmos na luta pela melhoria da qualidade de vida de quem escolheu o campo para constituir a vida e a família”.

 

JUROS CONSOMEM QUASE 12% DA RENDA DAS FAMÍLIAS, DIZ PESQUISA

Cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) semestral e 11,79% da renda das famílias ficaram comprometidos com pagamento de juros no primeiro semestre de 2021, aponta estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Foram R$ 233,5 bilhões no período. Em termos comparativos, o montante é equivalente a 73% do recurso injetado via auxílio emergencial no ano passado.

Altamiro Carvalho, assessor econômico da federação, disse nesta quarta-feira (10) que, depois do aluguel, o gasto com juros é o segundo item entre as maiores despesas dos brasileiros. “O juro é disseminado nas despesas de uma forma que as pessoas não têm consciência do volume que esse recurso representa no orçamento doméstico”, afirmou. O gasto com juros ultrapassa, por exemplo, os custos totais, por ano, com educação, serviços e vestuário.

A análise aponta, ainda, que “o auxílio distribuído pelo governo federal, que poderia incentivar ainda mais o consumo das famílias, beneficiando de maneira homogênea outros setores da economia, foi bastante comprometido com a quitação destas taxas, canalizadas pelo sistema financeiro”. O estudo quantifica o volume destinado ao pagamento de juros dos empréstimos obtidos em operações de crédito livre nos seis primeiros meses de 2019, 2020 e 2021.

“Se metade disso [montante de juros] não tivesse sido pago, você injetaria na economia recursos para consumo das famílias, daria condições de consumo, de uma forma muito impactante que poderia, obviamente, estimular a produção, iria para a indústria, iria girar o nível da atividade econômica como um todo”, destacou Carvalho. Ele disse que o pagamento de juros, por sua vez, vai para as instituições financeiras e volta para o mercado também na forma de juros.

Quitação

No item pessoa jurídica, o estudo indica que as empresas utilizaram R$ 90,2 bilhões para quitação de juros. O valor é 8,2% acima do registrado em 2020. A soma representa 2% do PIB semestral. O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), por exemplo, liberou R$ 37,5 bilhões em recursos para mais de 500 mil negócios em 2020. Nesse sentido, o montante de juros pagos pelas pessoas jurídicas, no primeiro semestre deste ano, é quase 2,5 vezes maior que o volume destinado pelo programa.

A FecomercioSP aponta, também, que a inadimplência entre as famílias está controlada. O valor dos empréstimos atrasados há mais de 90 dias teve queda de 14,4% no primeiro semestre de 2021, ficando em R$ 54,4 bilhões. A taxa de inadimplência era de 4,8% nos primeiros seis meses de 2019, 5,3% em 2020 e ficou em 4,1% de janeiro a junho de 2021.

Em relação ao crédito neste ano, considerando o período analisado, “tanto as concessões quanto o saldo das operações de crédito para pessoa jurídica avançaram, no comparativo anual, 1,2% e 5,1%, respectivamente”, aponta em nota a federação.

Para ela, “o crédito no Brasil impõe um custo elevado tanto para os lares como para as empresas, retirando da sociedade quase 8% do PIB semestral, a título de pagamento de juros”. A entidade acredita que o desequilíbrio nas contas públicas é o principal fator que explica os juros elevados.

Fonte: Canal Rural 

 

FETAG-RS DIZ QUE NÃO ADMITIRÁ NOVAS QUEDAS NO PREÇO DO LEITE PAGO AO PRODUTOR

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) divulgou nota alertando sobre a gravidade da situação dos produtores de leite em consequência da queda do preço do produto pago pelos laticínios. A entidade diz que é inadmissível que novas desvalorizações ocorram nos próximos meses e antecipa que tomará medidas para evitá-las.

“A Fetag-RS e os sindicatos dos trabalhadores rurais gaúchos não admitirão novas quedas no preço pago ao produtor pelo litro do leite e tomarão as medidas necessárias para defender quem de fato produz”, diz a entidade, em nota divulgada nesta terça-feira (9).

O cenário da cadeia leiteira foi debatido durante reunião, na sede da Fetag-RS, nessa segunda-feira (8), com a participação das entidades que compõem o Conseleite, atualmente sob a presidência do Sindilat.

No encontro, as entidades representativas dos produtores (Fetag-RS e Farsul) pediram mudanças urgentes na política de preços dos laticínios. Enfatizaram ainda que o atual modelo de precificação do produto tem causado grandes prejuízos aos pecuaristas de leite.

“Na última reunião [do Conseleite], o preço referência do litro do leite que é pago ao produtor apresentou queda de 4%. No entanto, os custos de produção seguem subindo em níveis sem precedentes”, assinala a Fetag-RS.

“A representação da indústria também precisa se posicionar em favor do produtor, pois ela é responsável por quem produz. O modelo atual é excludente e precisa ser modificado para outro que defina o preço a partir do custo do produtor e não pelo preço pago pelo consumidor, ou correremos o risco de quebrar os produtores e a cadeia leiteira como um todo”, diz o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva.

Segundo a Fetag-RS, nos últimos anos, muitos produtores deixaram a atividade. “A Fetag-RS cobra fortemente para que o Sindilat faça uma campanha de defesa do produtor através de suas mídias sociais, remunere adequadamente o produtor e, juntamente com as demais entidades, procure um novo sistema para que a cadeia produtiva se sustente, o que não está acontecendo agora.”

Fonte: Site Agro em Dia

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.