INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.618

INFORMATIVO N° 1.618

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 07/04/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

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FETAG-RS E SINDICATOS TRABALHADORES RURAIS EM MOBILIZAÇÃO NA DEFESA PELO INSS

O INSS está correndo sério risco. A cada dia que se passa, fica mais difícil para que agricultores(as) familiares consigam seus benefícios previdenciários, que são direitos garantidos por lei. Por isso, a Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, com apoio da Contag, estão mobilizados na Semana de Mobilização em defesa do INSS. A decisão foi tomada em videoconferência da Comissão Estadual de Previdência Social da Fetag-RS, realizada na última sexta-feira (1)

O objetivo da Semana de Mobilização, que tem início nesta segunda-feira (04), é engajar a bancada parlamentar para a derrubada do veto no corte do orçamento de 2022 no valor de R$ 980 milhos nos recursos destinados ao INSS.

A intenção também é de dar visibilidade aos agricultores(as) sobre os problemas que estão acontecendo devido a pouca estrutura da Previdência Social e que reflete diretamente no atendimento e na garantia dos direitos dos segurados. Os relatos são de demora nas perícias e na análise dos pedidos, que muitas vezes são indeferidos devido a precariedade das análises e a grande quantidade de recursos administrativos que estão represados.

De acordo com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, que representou a Fetag-RS em Audiência Pública do Senado Federal, realizada nesta segunda-feira (04), “o INSS precisa de investimentos e não de cortes nos recursos, pois é um serviço fundamental para todos, mas em especial para a agricultura e pecuária familiar. Os direitos adquiridos em anos de lutas estão sendo desrespeitados devido a falta de estrutura interna do órgão e de funcionários. Por isso, amanhã, terça-feira (5) teremos nosso dia D de Mobilização, que envolverá a Fetag-RS e as demais federações representativas da agricultura e da pecuária familiar do Brasil”.

A mobilização está marcada para ocorrer diariamente até sexta-feira (8), mas se estenderá pelas próximas semanas.

 

 

AUDIÊNCIAS COM PARLAMENTARES EM BRASÍLIA REFORÇA PEDIDOS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

Nesta quarta-feira (6), teve a início a série de agendas da Fetag-RS, em Brasília, para tratar sobre as pautas relativas à estiagem. Representam a Fetag-RS o presidente, Carlos Joel da Silva, e o engenheiro agrônomo Kaliton Prestes, que estão acompanhados do deputado federal Heitor Schuch e do deputado estadual Elton Weber.

A primeira reunião do dia foi com o relator do orçamento no Congresso Nacional, deputado Hugo Leal, que tem em mãos o poder de destinar cerca de R$16 bilhões em emendas. Para ele, foi solicitado o valor de R$1,2 bilhão para expandir o auxílio para as operações efetuadas entre 01 de janeiro de 2022 até o dia da entrada em vigor do decreto (1 de abril), assim como as operações que serão realizadas a partir de 01 agosto de 2022 até 31 de dezembro de 2022, que não estavam incluídas.

Na sequência, a conversa foi com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, que os recebeu na residência oficial do presidente da Câmara. O pedido da Fetag-RS foi para que o PLN 01 seja colocado em votação imediatamente para que seja possível retomar os financiamentos.

De acordo com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “as reuniões foram positivas e os deputados prometeram que vão se empenhar para dar andamento aos pedidos e darão respostas em breve. Reforçamos que o valor de R$1,2 bilhão é fundamental para auxiliar os(as) agricultores(as) neste momento tão complicado que estão passando”.

Ainda hoje estão agendadas reuniões no Ministério da Economia e com a diretoria de agronegócio do Banco do Brasil.

 

 

VEJA QUAL SERÁ O IMPACTO DO CLIMA NAS LAVOURAS DE TRIGO NESTE ANO

O trigo tem sido uma opção mais rentável para os produtores rurais depois de tantos percalços com o clima na última safra de verão. O cereal se tornou uma alternativa, inclusive para o uso na composição da ração animal, por conta da escassez de milho, que deixou os custos impraticáveis para muitos avicultores e suinocultores.

As projeções climáticas da Climatempo indicam que vamos ter um bom desempenho da umidade e poucas ondas de frio que afetem diretamente as lavouras de inverno do Sul do Brasil. O trigo, justamente por ser uma cultura de inverno, é bem mais tolerante às baixas temperaturas principalmente no seu estado vegetativo. Segundo Celso Oliveira, meteorologista da Climatempo, em junho não há nenhuma grande onda de frio que possa trazer grandes danos para o trigo. “Já em julho, quando as lavouras estiverem em fase de florada e enchimento de grãos, a quantidade de dias com temperaturas mais baixas é maior e pode afetar algumas lavouras”, diz Celso.

Em relação à umidade, por enquanto, o que está sendo observado é, inclusive, excesso de chuva em algumas áreas. As frentes frias estão sendo alimentadas por águas mais quentes do oceano Pacífico equatorial e essa condição pode trazer até 250 milímetros de chuva para algumas áreas do Rio Grande do Sul nos próximos dias. “O excesso de umidade pode atrapalhar o início dos tratos culturais e a instalação do cereal, mas garantem reservas hídricas do solo para o bom desempenho da safra”, complementa Celso.

Ainda segundo a previsão do tempo, em junho e julho, meses importantes para o trigo, as chuvas devem ficar abaixo da média, ainda um reflexo do fenômeno La Niña vigente, mas é importante ressaltar que vai chover. As médias climatológicas no sul do Brasil não oscilam muito nos 12 meses do ano, diferente do que acontece entre o Sudeste e Centro-Oeste que tem o período úmido do ano mais bem definido e, no outono inverno, meses bem mais secos. Portanto, ainda é possível esperar cerca de 150 milímetros nas lavouras do Sul tanto em junho quanto em julho.

Fonte: Canal Rural

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.