INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.653

INFORMATIVO N° 1.653

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 18/8/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

EMBRAPA PREVÊ CENÁRIO COMPLICADO PARA O LEITE NOS PRÓXIMOS MESES

O cenário do mercado de leite para os próximos meses é complicado, alerta o Centro de Inteligência do Leite (CILeite), da Embrapa Gado de Leite, em nota de conjuntura divulgada nessa segunda-feira (15). Segundo o CILeite, a tendência é de queda nos preços da matéria-prima. Isso pode dificultar ainda mais a atividade dos produtores, cujas margens seguem apertadas por causa da alta dos custos de produção, que aumentou 18,1% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2021.

“Seguimos com um mercado pouco ofertado e ainda no período de entressafra no Sudeste e Centro Oeste. Mas observa-se um ajuste nos preços com tendência baixista. A aproximação da safra, o crescimento do volume de leite ofertado na Região Sul do Brasil, o aumento das importações e a fraca demanda interna por lácteos são as bases do cenário atual”, diz a nota.

Ainda de acordo com o CILeite, os custos seguem elevados. “Caso haja quedas mais intensas nos preços ao produtor nos próximos meses, novo desequilíbrio de oferta poderá ocorrer em 2023, seguindo com um mercado de alta volatilidade e de difícil gestão de risco”.

Leia, abaixo, a integra da nota de conjuntura do CILeite sobre o mercado lácteo para os próximos meses, elaborada por Glauco Carvalho, Alziro Carneiro, José Bellini, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Magalhães e Walter Magalhães, pesquisadores e analistas da Embrapa Gado de Leite:

Nota de Conjuntura Mercado de Leite e Derivados – Agosto de 2022

“Nos últimos meses, o preço dos lácteos ao consumidor foi assunto em diversos canais de mídia, em todas as regiões do Brasil. Na última divulgação do IBGE, referente à inflação de julho, o leite UHT registrou alta de 25,5% ao consumidor. O grupo de leite e derivados apresentou elevação de 14%, enquanto a inflação oficial recuou 0,68%. A causa desse aumento nos lácteos está no desequilíbrio entre oferta e demanda, já que a produção de leite registrou queda de 9% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo semestre do ano passado, prejudicada pelo incremento de custos e recuo das margens. O período mais complicado em termos de rentabilidade foi o segundo semestre de 2021 e início de 2022. Com pouco leite no campo houve forte competição entre os laticínios na compra do produto, elevando o preço da matéria-prima. Foi também o momento de forçar repasses no mercado atacadista, aproveitando o momento de escassez para recuperar margens. Os meses de maio/2022 a agosto/2022 foram melhores para a rentabilidade no setor.

No entanto, o nível de incertezas e a preocupação com os preços vem ganhando espaço nos últimos dias. No mercado internacional, o cenário de crescimento econômico piorou. O risco de recessão dos Estados Unidos aumentou, as previsões de crescimento europeu são piores e a China vem mostrando sinais de desaceleração do crescimento. Os grandes fundos de hedge estão reduzindo suas exposições em commodities, contribuindo para o recuo nas cotações sejam elas metálicas, energéticas ou agrícolas. O milho teve os preços recuando do patamar de 8 dólares/bushel para cerca de 6 dólares/bushel no mercado norte-americano entre maio e agosto. Os lácteos também recuaram nos últimos leilões da plataforma GDT, com o leite em pó integral sendo cotado em US$3.544/tonelada em 2 de agosto, o menor preço desde 17 de agosto de 2021.

No mercado interno, pelo lado dos custos de produção a notícia é positiva. Já em relação a tendência de preços e importações, o cenário é mais complicado.

O custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em 2022, a alta foi de apenas 1,28%. No entanto, comparando a média de janeiro a julho de 2022 com o mesmo período de 2021, chega-se a um incremento de 18,1%. Ou seja, no comparativo anual os custos ainda estão mais altos, apesar da desaceleração recente. Nos últimos meses, a queda de preços dos concentrados, fertilizantes e combustíveis contribuiu para uma pressão menor no custo de produzir leite.

 No mercado atacadista de lácteos, o comportamento dos preços no início de agosto foi de recuo.  O leite UHT no atacado paulista registrou queda de 13% nos primeiros 10 dias de agosto, enquanto o queijo muçarela caiu cerca de 10%, segundo o Cepea. A queda no UHT foi de 70 centavos de real por litro e no muçarela de 3 reais por quilo. No mercado spot também houve retração, até porque, neste momento de aproximação da safra, os laticínios tendem a dar preferência ao leite de fornecedores próprios.

Finalmente, no caso da balança comercial, tivemos um julho com importação aumentando, sendo o maior volume mensal do ano. Já as exportações terminaram com o menor volume mensal do ano. A mudança de preço relativo entre o produto no Brasil e a cotação internacional dos lácteos acabou deixando a importação mais competitiva.

Enfim, seguimos com um mercado pouco ofertado e ainda no período de entressafra no Sudeste e Centro Oeste. Mas observa-se um ajuste nos preços com tendência baixista. A aproximação da safra, o crescimento do volume de leite ofertado na Região Sul do Brasil, o aumento das importações e a fraca demanda interna por lácteos são as bases do cenário atual. Vale destacar que os custos seguem elevados e, caso haja quedas mais intensas nos preços ao produtor nos próximos meses, novo desequilíbrio de oferta poderá ocorrer em 2023, seguindo com um mercado de alta volatilidade e de difícil gestão de risco.”

Fonte: Portal Agro em dia

INGRESSOS PARA EXPOINTER 2022 JÁ ESTÃO À VENDA PELA INTERNET

As vendas de ingresso pela internet para a 45ª Expointer já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.ingressonacional.com.br/EXPOINTER.

Durante a compra de ingressos, deve ser informado o nome completo e o CPF de cada pessoa. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito, boleto bancário ou pix. A plataforma de venda tem capacidade para 3 mil acessos simultâneos.

Será possível adquirir ingressos para até 10 pessoas por login. Para compras acima de 10 pessoas, é necessário entrar em contato com a Impacto Vento Norte, responsável pela bilheteria, pelo e-mail financeiro2@impactoventonorte.com.br ou pelo telefone (51) 3371-3715.

Este ano, as bilheterias físicas do parque de exposições Assis Brasil estarão funcionando e não será necessário informar o CPF quando a compra de ingresso for feita por meio delas.

Preços 

Os ingressos para a 45ª Expointer são R$ 16 para pedestre, com meia-entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes munidos de carteira oficial e pessoas com deficiência. Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam.

O estacionamento de veículos custa R$ 40 (não inclui a entrada do motorista, nem dos demais passageiros).

Fonte: Ascom Seapdr

QUINTA-FEIRA SERÁ DE CHUVA EM PARTE DO RS; HÁ POSSIBILIDADE DE NEVE NA SERRA GAÚCHA

Na tarde desta quarta-feira (17), a Defesa Civil Municipal de Porto Alegre emitiu um alerta preventivo, para a noite de quarta e a manhã de quinta-feira (18), sobre o risco de temporais isolados. De acordo com o comunicado, as rajadas de vento podem ser de até 60 km/h. Quanto ao Estado, o destaque para esta quinta-feira (18) será o frio em todo o território gaúcho.

Além disso, em Bagé, na Campanha, em Santa Maria, na Região Central, e em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, há chance de chuviscos pela manhã. Mas, à tarde, o tempo começa a ficar firme nessas regiões, em razão de uma massa de ar frio que está na Argentina e interfere no clima do Rio Grande do Sul. A mínima do dia está prevista para São José dos Ausentes, na Serra, com -1°C. A máxima, 20°C, ocorre em Vicente Dutra, no Norte. Na Capital os termômetros variam entre 9°C e 15°C.

As temperaturas declinam em todo Estado, podendo ocorrer precipitação invernal, ou de inverno, na serra gaúcha.  A precipitação invernal é aquela associada com uma atmosfera muito fria e úmida. De acordo com a Climatempo, neve, chuva congelada ou a  congelante são variações que podem ser registradas.

Segundo a Climatempo, a possibilidade de neve ou de chuva invernal no Rio Grande do Sul é maior durante o período entre quinta e sexta-feira (19) em: Gramado, Canela, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes, Bento Gonçalves, Cambará do Sul e Bom Jesus. Já em Santa Catarina, pode ocorrer em São Joaquim e Urupema.

Fonte: Zero Hora

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.