INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1492

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 19/11/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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SEIS EMPRESAS ANTECIPARÃO COMPRAS DE TABACO 

Atendendo solicitação da FETAG-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, encaminhada no mês de outubro, seis indústrias de tabaco darão início a compra do produto referente a safra 2020/2021, ainda neste ano.

O pedido de antecipação da compra do tabaco se deve as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelos agricultores familiares gaúchos, que ainda sofrem os reflexos da safra passada e da forte estiagem que atingiu o Estado e ocasionou queda na produtividade das lavouras, com consequências drásticas na rentabilidade das famílias.

Das seis empresas que aceitaram a antecipação, a Tabacos Marasca, anunciou que as compras começariam a ser realizadas na última segunda-feira (16).

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “a antecipação é fundamental, pois os agricultores familiares estão necessitando de capital de giro para se manter na atividade, para realizar a manutenção da propriedade e poder preparar um novo plantio. O ano de 2020 foi muito complicado e algumas empresas, atendendo a um pedido da FETAG-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, estão sendo sensíveis”.

O cronograma de compras será o seguinte:

*Universal Leaf* – Dezembro

*JTI* – 1º/12

*CTA* – 09 a 16/12

*Philip Morris* – 07/12 a 18/12

*ATC* – Dezembro

*Marasca* – 16/11

*Souza Cruz* – Janeiro/21

*China Brasil* – Janeiro/21

MUDANÇAS NA LEI DO VINHO É TEMA DE DEBATE NA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAL DA UVA, VINHO E DERIVADOS

Representantes do setor vinícola e derivados participaram de forma virtual e presencial na tarde desta terça-feira (17) de reunião da Câmara Setorial da Uva, Vinho e Derivados, coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). O encontro ocorreu depois de mais de três anos (a última reunião foi em 2017) para debater uma proposta conjunta do Rio Grande do Sul para modificações na lei do vinho, a ser levada para a Câmara Nacional no início de dezembro. Também devem ser encaminhadas mudanças na lei do vinho colonial.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de uvas, com participação de 90% da produção de vinhos e espumantes. 

“Como é uma proposta que está sendo construída entre os diversos setores da cadeia produtiva, é importante o retorno deste fórum oficial para discussão e alinhamento interno para depois termos um encaminhamento que será apresentado durante a reunião da Câmara Nacional”, avalia Fabíola Lopes, coordenadora da Câmara Setorial e chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Seapdr.

A Câmara Setorial da Uva, Vinho e Derivados foi criada pelo decreto nº 48.971/2012 e tem por objetivo definir, orientar e discutir políticas, estratégias e diretrizes relativas à viticultura e à enologia, visando aumentar a sua competividade, de modo que venham a ser traçadas linhas harmônicas para as necessidades de desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, bem como estabelecidas relações benéficas entre agricultores, trabalhadores, produtores, fornecedores, consumidores, empresários e Administração Pública Estadual.

A próxima reunião da Câmara será no dia 01/12 e a reunião da Câmara Nacional deve ocorrer também no mês de dezembro.

Participantes da reunião da Câmara Setorial: Ananda Kowalski (Seapdr), Caio Efrom (DDPA/Seapdr), Carlos Trevisan (Uvibra), Cedenir Postal (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves), Danilo Cavagni (Uvibra), Darci Dani (Agavi), Deunir Argenta (Uvibra), Diovani Garcia (Sefaz/RS), Eduardo Piaia (Uvibra), Elson Schneider (Farsul), Eugênio Zanetti (Fetag), Fabíola Boscaini Lopes (Seapdr), Fernanda Tatsch (Seapdr), Gregório Salton (Uvibra), Hélio Marchioro (Fecovinho), Ivan Bonetti (Seapdr), José Fernando da Silva Protas (Embrapa Uva e Vinho), Júnior Lopes (Emater), Karen Santos (Seapdr), Leandro Luis Kroth (Mapa), Leandro Luis Venturin (Centro Ecológico Ipe), Leocir Luvison (Agavi), Márcio Ferrari (Ibravin), Marcos Botton (Embrapa Uva e Vinho), Mário Sérgio Cardoso (Asbrasuco), Paulo Lipp João (Seapdr), Rodrigo Monteiro (Embrapa), Róger Strauss (Seapdr), Thompson Didoné (Emater).

 Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

 

 

MAPA AUTORIZA VENDA INTERESTADUAL DE CÁRNEOS

 

A Instrução Normativa 61, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (18) permite a venda interestadual de produtos cárneos e artesanais como carne de sol, embutidos, linguiças e defumados. Com isso o Ministério da Agricultura cumpre mais uma etapa de implantação do Selo Arte no país e permitir que os produtores artesanais poderão acessar mais mercados e aumentar sua renda.

Os estados e o Distrito Federal deverão reconhecer, por meio de protocolos específicos, os produtos artesanais de seus territórios, considerando a rastreabilidade da matéria prima quando cabível. Os produtores rurais de animais destinados ao abate para fabricação de produtos cárneos artesanais devem comprovar o atendimento às boas práticas agropecuárias, sendo que o abate dos animais ou a matéria-prima utilizada deve ter origem em abatedouros ou frigoríficos com inspeção oficial.

As avaliações dos documentos de comprovação do cumprimento das boas práticas serão realizadas pelos estados e pelo Distrito Federal, responsáveis pela concessão do Selo Arte. No caso das boas práticas agropecuárias, o trabalho poderá ser realizado pelos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Em relação à fabricação, as avaliações poderão ser feitas pelos serviços de inspeção municipal, estadual ou federal.

O Selo Arte foi regulamentado em julho do ano passado e permite que produtos como queijos, embutidos, pescados e mel possam ser vendidos livremente em qualquer parte do território nacional, eliminando entraves burocráticos. Para os consumidores, é uma garantia de qualidade, com a segurança de que a produção é artesanal e respeita as boas práticas agropecuárias e sanitárias.

A primeira etapa de aplicação foi para produtos lácteos. Neste momento está na fase final de sistematização de propostas para publicação da Instrução Normativa para pescados. A próxima etapa vai abranger produtos oriundos de abelhas (mel, própolis e cera).

Fonte: Portal Agrolink  

 

 

 A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.