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Fumo: não houve negociação

quatro indústrias ocorreu no dia 24 de fevereiro, na sede da Afubra, em
Santa Cruz do Sul, e novamente foi encerrada sem que houvesse avanço no
reajuste da tabela para safra 2009/2010. As fumageiras foram recebidas
de forma individual e, antes mesmo de qualquer tentativa de negociação,
foram irredutíveis em apresentar suas propostas. A Kannenberg manteve o
percentual de 10%, a Universal Leaf 7,5%, a Aliance One 7% e a Souza
Cruz 6,10%.
     
O diretor-tesoureiro da Fetag, Amauri Miotto, reafirmou a necessidade
do reajuste de 19,5% para repor os custos de produção da lavoura e uma
margem de rentabilidade ao produtor. “O anúncio dos percentuais pelas
fumageiras de forma unilateral acabou com a possibilidade de
negociação. Diante desse fato, a comissão definiu que, para as próximas
safras, nesta metodologia, não serão mais realizados os encontros para
a negociação do preço do tabaco”, disse.
     
Miotto observa que as entidades continuarão a orientar os produtores
para que somente comercializem o fumo pelo preço médio de R$ 6,79 por
quilo ou R$ 101,85 a arroba da variedade Virgínia. Já na variedade
Burley o quilo fica em média R$ 6,33 e a arroba em R$ 94,95, sendo a
tabela reajustada em 19,5%. Esses valores contemplam o índice de 14,4%,
o qual representa a variação do custo de produção e uma margem de
rentabilidade ao produtor. Outra recomendação é que o fumicultor
analise e espere para realizar um novo pedido de insumos, bem com o
contrato para a próxima safra junto às fumageiras.

Mais informações: Amauri Miotto – (51-9314-5750)
Assessoria de Imprensa – 25/02/2010