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Ausência de propostas interrompe a negociação com fumageiras

Sentimentos de frustração e indignação. A frase sintetiza o pensamento dos representantes dos fumicultores que estiveram reunidos ontem e hoje (5 e 6), na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS, para negociar o preço do tabaco para a safra 2013/2014. O motivo se deve à falta de propostas de reajuste por parte das indústrias fumageiras, uma vez que a maioria não apresentou índices para negociar. Apenas duas empresas (Souza Cruz e JTI) das sete agendadas fizeram proposições, porém, muito aquém dos 11,7% solicitados pela representação dos produtores, que é a variação do custo de produção das safras 2012/2013 – 2013/2014, apurado pelas entidades.

Com a falta de propostas e índices aquém do esperado, não houve acordo. Com o impasse, a representação dos produtores decide interromper as negociações, enquanto as indústrias não modificarem a sua tática de não valorizar os produtores e o processo de negociação. “Queremos o justo para os fumicultores, um mínimo de reajuste que lhes garanta rentabilidade para uma vida digna”, enfatiza a comissão representativa dos produtores de tabaco.

A representação dos produtores de tabaco é formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Assessoria de Imprensa – 06/12/2013