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Colono: profissão esperança!

Todo dia é Dia do Colono. O chavão já é batido, mas nem por isso menos verdadeiro. Sua lida diária inicia com uma boa olhada no horizonte e atenção às previsões do tempo. Chuva, sol, geada, seca, as intempéries fazem parte do seu dia a dia. Afora os fenômenos naturais, existem os boletins econômicos, custo de produção, preços mínimos, crédito para financiar a lavoura, êxodo rural, sem-terra, velhice desamparada, flexibilização dos direitos trabalhistas. Viver tomando susto. Esta é a sina de quem trabalha na terra produzindo alimentos, vive da terra tirando o seu sustento e o da sua família, na eterna busca do bem-estar econômico e social. Mas o colono, antes de tudo, é um forte e a sua profissão poderia ser chamada de esperança.  
O Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (MSTTR), ao longo de meio século de organização, tem procurado transformar essa situação através da mobilização da categoria. A esperança sempre o mantém forte e unido, já que a luta garante organização e reivindicação. Virtudes naturais a quem não se deixa abater nas derrotas, nem se acomoda nas vitórias. Apesar de todas as dificuldades, o colono encara de frente as situações adversas e mostra sua força de trabalho produtiva, responsável por mais de 70% dos produtos que chegam à mesa dos brasileiros. O 25 de julho não lhe é gratuito, mas fruto do reconhecimento da sua capacidade de mobilização, da sua organização sindical, política e social. Agricultor familiar, trabalhador rural, pecuarista familiar  ou simplesmente colono. 
25 de julho é o teu dia!
Parabéns!

Assessoria de Imprensa – 24/07/2014