NOTÍCIAS

Encontro debate papel e importância do tesoureiro nos STRs

A Fetag realizou hoje (29) o 1º Encontro Estadual de Tesoureiros dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais para tratar de assuntos como a Autossustentação do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (MSTTR), O Papel e a Importância dos Tesoureiros para o Bom Andamento das Atividades Sindicais e Os Desafios de Sustentabilidade do MSTTR na Atual Conjuntura Estadual e Nacional. O tesoureiro-geral da Fetag, Sérgio de Miranda, ao abrir as atividades, lembrou que os desafios são enormes para que se garanta a continuidade das lutas em busca de novas conquistas para os trabalhadores rurais. 
Miranda disse que, ao longo dos 50 anos da Fetag, é a primeira vez que se realiza esse tipo de evento, o que representa uma grande alegria. “Viemos costurando com a Comissão Estadual de Finanças da Federação a construção desse encontro. Não pretendemos ensinar nada a ninguém ou sequer cobrar alguma coisa. Estamos aqui para construir juntos, trocar ideias e valorizar o grupo. Vocês têm um papel fundamental na organização de nossos sindicatos”, afirma.
A tesoureira da CTB Nacional, Gilda Almeida, destacou que os trabalhadores rurais são imprescindíveis à CTB, já que nada menos do que 50% da Central são de rurais e estão na base, o que é fundamental para compreender o trabalho desenvolvido por essa categoria. “Discutir finanças não é muito fácil até mesmo por que não se tem esse costume. É um problema político, não é técnico ou sequer administrativo. E sem finanças não existe política”, garante.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, admite que ninguém gosta de falar em dinheiro, porém como é bom ter uma luta bem feita e, consequentemente, a aplicação de recursos nela. Ele citou como exemplo as mobilizações simultâneas nos dias 17 e 18 deste mês, em quatro municípios, por recursos para o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). “Quando falo em movimento sindical, não adianta a Fetag ter dinheiro e os STR`s sem ou o contrário. Tem que existir equilíbrio”, observa.
Já o presidente da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (Coohaf), Juarez da Rosa Cândido, pondera que a Fetag não é uma empresa, mas depende do financeiro essencialmente para alcançar as vitórias e consolidar as conquistas. Anselmo Piovesan, chefe de gabinete do deputado Heitor Schuch, é de opinião que o debate de construção que trata de autossustentação do movimento sindical é mais do que isso, é o futuro dos sindicatos. “A realidade é preocupante, pois o quadro social das entidades tende a diminuir. O desafio é como fazer um movimento sindical forte com um número menor de associados. De onde virão os recursos? E agora é o momento certo de encontrar as saídas. E fica a pergunta: qual o quadro que nos espera e como vencer os desafios”, pergunta Piovesan.

Mais informações: Sérgio de Miranda (51) 9325-8410

Assessoria de Imprensa – 29/07/2014