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Reforma Previdenciária é tema de Audiência Púbica na AL

     A Frente Parlamentar em Defesa da Terceira Idade da Assembleia Legislativa agendou para segunda-feira, dia 15, às 9h30min, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, uma Audiência Pública para tratar sobre O Impacto da Nova Reforma da Previdência na vida dos Trabalhadores e Aposentados. A tesoureira-geral da FETAG, Elisete Hintz, diretora responsável pela Previdência Social, é uma das palestrantes, além de Thiago Beck Kidrick, advogado especialista em Previdência Social, Pepe Vargas, presidente da Comissão Especial da Previdência Pública, e o deputado estadual Gerson Burmann, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Terceira Idade. A realização é da Assembleia Legislativa, com apoio da FETAG, Federação dos Trabalhadores e Pensionistas do RS e Federação dos Clubes de Terceira Idade do RS.

      Para Elisete, a proposta de reforma da Previdência Social apresentada pelo governo federal ao Congresso Nacional é um verdadeiro afronte e uma grande discriminação, em especial à trabalhadora rural. “Se aprovada, a mulher trabalhadora rural que hoje se aposenta aos 55 anos de idade passará para 60 anos, o que a deixa com a mesma idade do que os homens para ter acesso ao benefício previdenciário da aposentadoria”, observa. Ela lembra que o trabalho das mulheres no meio rural é de dupla jornada, ou seja, em casa e na roça, numa atividade insalubre, sem direito a férias, 13° salário, enfim, 365 dias ao ano na produção de alimentos.
     Além disso, continua Elisete, o trabalho rural faz com que a partir dos 50 anos de idade a condição laboral fica reduzida, justamente pelo excesso de atividade ao longo de uma vida inteira. “Mesmo com todas essas dificuldades, é necessário a continuidade do trabalho. E com a reforma previdenciária proposta serão necessários ainda mais cinco anos. Esse é o diferencial que o governo precisa enxergar e entender que não tem como equiparar a idade de homens e mulheres do meio rural e é por isso que acreditamos na importância de manter a diferença hoje existente”, acentua.

 Assessoria de Imprensa – 12/04/2019 – Luiz Boaz