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     A diretoria da FETAG, os coordenadores e assessores das 23 Regionais Sindicais estiveram reunidos nos dias 30 e 31 de janeiro, na sede da Federação, em Porto Alegre. Em pauta foram discutidos vários assuntos, tais como Sustentabilidade do MSTTR, Organização Sindical, Calendário de Atividades e Ações para 2019, Previdência Social – Reforma e MP – INSS Digital, 8 de Março e Marcha das Margaridas, Grito da Terra Brasil – Grito da Terra Estadual e Grito de Alerta, Cartilha sobre Rastreabilidade, Energia elétrica, Crédito Fundiário, Manual de Crédito Rural e Cadastro Florestal.
     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, fez uma avaliação da reunião para o Programa A Voz da FETAG, o qual transcrevemos a seguir:

A VOZ DA FETAG – Quais os principais pontos deste reunião?
CARLOS JOEL DA SILVA – Nós fizemos uma avaliação do cenário e das perspectivas a serem trabalhadas daqui para frente. Ressaltamos da importância do movimento sindical estar unido, forte e com o foco naquilo que precisamos trabalhar.

A VOZ DA FETAG – Que diretrizes foram tiradas?
JOEL – Neste momento, vemos como primordial a questão da reforma da Previdência Social, da Política Agrícola, a qual engloba crédito, juros, seguro agrícola, programas e comercialização, crédito fundiário, habitação rural, saúde,  segurança e infra-estrutura. Enfim, essas são as principais bandeiras com foco para nós trabalharmos.

A VOZ DA FETAG – Quais as definições que foram acertadas?
JOEL – Vamos criar materiais para divulgar à sociedade qual a importância e o papel do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, bem como o da agricultura familiar no sentido de valorizar a família que está no meio rural, a qual precisa ser vista como uma peça fundamental na produção de alimentos.

A VOZ DA FETAG – E como encaminhamentos, o que foi acertado?
JOEL – Trabalharemos com prefeitos, vereadores, entidades, deputados, senadores,  governo estadual e federal, enfim temos que criar um ambiente favorável à agricultura familiar e que todos entendam a importância da agricultura familiar. E neste sentido, que sejam mantidos e até mesmo ampliados os programas para agricultura familiar, tanto em nível estadual como federal. Os programas têm que funcionar para garantir renda ao agricultor. Dentro deste contexto, não podemos esquecer de que não haja mudanças para o agricultor familiar na reforma da Previdência Social, pois já temos uma idade avançada de trabalho árduo. Com 60 anos de idade uma pessoa para se aposentar na agricultura ela já deu sua contribuição. As regionais têm até a próxima semana para discutir o que precisa melhorado dentro destes eixos e quais as sugestões que elas darão.

A VOZ DA FETAG – E quando será fechada a pauta?
JOEL – No dia 12 de fevereiro foi agendado uma nova reunião da comissão para fechamento de pauta, além dos eventos alusivos a 8 de Março, das mulheres, encontros abertos às famílias, oportunidade em que cada regional aproveitará para discutir a importância da agricultura familiar e do movimento sindical, ao mesmo tempo em que lançará a público a pauta que a FETAG defenderá. E no dia 15 de maio acontecerá o Grito de Alerta, que há oito anos ocorre na região das Missões Fronteira Noroeste e que neste ano será em Santa Cruz do Sul, E a partir daí trabalharemos nas comissões de visitas e discutindo com os coordenadores os rumos que poderão ser tomados, conforme o que ocorrer em Brasília. E se todo esse trabalho não surtir efeito, não estão descartadas grandes mobilizações.

Assessoria de Imprensa – 1°/02/2019 – Luiz Boaz