NOTÍCIAS

     A primeira rodada de negociações do preço do tabaco da safra 2018/2019, ocorrida nos dias 5 e 6, com seis fumageiras, na sede da FETAESC, em São José/SC, não teve acordo e, consequentemente, assinatura do protocolo. Segundo o vice-presidente da FETAG, Nestor Bonfanti, um dos motivos para que não houvesse acerto diz respeito à mão de obra, que não está tendo a devida valorização por parte das fumageiras. “Nós entendemos que não tem diferença entre mão de obra contratada e a familiar, uma vez que o trabalho é o mesmo e ele não pode ser mais valorizado em relação ao familiar. A questão das tabelas também foi alvo dos debates”, disse.
     Uma nova rodada de negociações foi agendada para os dias 16 e 17 de janeiro, desta vez na sede da FETAG-RS, em Porto Alegre, para tentar fechar o percentual de reajuste no preço para a Safra 2018/19. “Nesta primeira rodada, algumas indústrias sequer trouxeram uma proposta para aumento de preço do tabaco. A diferença do custo de produção elaborado pelas fumageiras em comparação ao das entidades representativas dos fumicultores ainda está muito distante, embora houve algum avanço com determinada empresa, mas sem acordo no momento”, completou Bonfanti. A assessora de Política Agrícola da FETAG, Carla Schuh, e integrantes da Comissão Estadual do Fumo também participaram das negociações.

Assessoria de Imprensa – 07/12/2018 – Luiz Boaz