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FETAG presente no V Seminário de Segurança Alimentar

     O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica e com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), promove hoje (19), o V Seminário de Segurança Alimentar: rastreabilidade e análise de risco. A atividade educacional visa fortalecer a integração e ações convergentes entre os órgãos públicos e entidades civis organizadas, bem como propiciar a capacitação de membros, servidores e gestores municipais sobre os sistemas de inspeção e a atividade de fiscalização de alimentos, as medidas a serem adotas para a criação desses serviços e as boas práticas agrícolas e rastreabilidade. O vice-presidente da FETAG, Nestor Bonfanti, e os assessores Jocimar Rabaioli e Adrik Richter, estão participando das atividades.
     A coordenadora do CAO Consumidor, Caroline Vaz, explica que desde um ponto de vista internacional, há muitos anos, a rastreabilidade é sugerida com uma das alternativas para reduzir o problema do uso inapropriado de agrotóxicos nos alimentos. É preciso que se chegue à origem do problema. “Somente tendo um processo de rastreabilidade se pode verificar onde, dentro da cadeia produtiva, houve essa aplicação inadequada. A partir de agora, com a instrução normativa nº 2/2018, em que se estabeleceu o processo de rastreabilidade no Brasil pelo Ministério da Agricultura, tanto as instituições públicas quanto os órgãos privados de fornecimento de alimentos estão providenciando a colocação em prática de métodos de rastreabilidade, desde o comércio até achegar na origem, lá no produtor, para que se possa ter informação de onde ocorreu o problema e, assim, tomar as medidas cabíveis.“, explica.
     A promotora também abordou outro tema que será tratado no seminário, que é a análise de risco. “A fiscalização é rigorosa com os procedimentos e boas práticas, porque as normas são criadas a partir da análise de risco, que mostram o perigo que algumas substâncias podem gerar à saúde humana. Toda a normativa que existe, desde o Codex Alimentarius que é internacional até as normas brasileiras, em todos os âmbitos, se dão com base nos riscos que essas contaminações podem gerar para os alimentos, sejam elas espontâneas ou pela má prática. Isso será abordado de forma científica no nosso seminário, que também terá um viés prático”, concluiu Caroline Vaz.

Fonte: MPRS

Assessoria de Imprensa – 19/10/2018 – Luiz Boaz