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     A FETAG dá sequência hoje (26) em Passo Fundo ao roteiro para apresentação do Projeto de Recuperação de Biomas às Regionais Sindicais Passo Fundo, Alto Jacuí, Médio Alto Uruguai e Alto Uruguai. A programação, que iniciou por Encantado, no dia 10, termina amanhã (27) em Pinheiro Machado, que vai reunir os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais das Regionais Sul e Fronteira.
     Conforme Nestor Bonfanti, vice-presidente da FETAG, a finalidade do roteiro foi mostrar o projeto e seus benefícios às lideranças, tanto para os sindicatos como para os agricultores, no que diz respeito à aquisição de mudas nativas no Bioma Mata Atlântica ou para o manejo conservacionista no Bioma Pampa. O dirigente disse que os debates foram muito bons e projeta um bom desenvolvimento de todo esse trabalho para de fato fazer o projeto acontecer.
     Em relação à Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), Kaliton Prestes, agrônomo da FETAG, esclareceu que o CREA Jurídico da Federação está em funcionamento e mediante assinatura de termo de cooperação entre Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e FETAG, os STR`s estão amparados legalmente para oferecer assistência técnica para os associados nas áreas do crédito rural, licenciamento ambiental, entre outras, de acordo com a atribuição do profissional.
     Kaliton disse que Federação firmou convênio guarda-chuva com o Banco do Brasil para a ATER do Crédito Rural, contudo os sindicatos poderão elaborar os projetos para outros agentes financeiros se assim desejarem. Através do Projeto de Recuperação de Biomas, na área da assistência técnica, serão acompanhadas 45 propriedades rurais no Bioma Pampa, oferecendo o serviço de análise de solo, interpretação e recomendação de insumos, manejo da carga animal e piqueteamento de forma gratuita para o agricultor pecuarista familiar. Além disso, no Bioma Mata Atlântica será feito o acompanhamento em torno de 100 propriedades, orientando o plantio e manejo das mudas.
     Em um segundo momento do Projeto de Recuperação de Biomas, revela  Guilherme Velten Júnior, assessor de Política Agrícola e Meio Ambiente da FETAG, está previsto um trabalho de capacitação para funcionários, enfocando a abordagem sobre o projeto, a forma de preencher os formulários e operação do sistema, que será simplificado e compatível com o Cadastro Ambiental Rural – CAR. “O mais importante de tudo será o retorno que o agricultor terá ao aderir ao projeto, que consiste na preservação via manejo sustentável sem perder o rendimento financeiro. Além disso, receberá R$ 1,00 por muda plantada e com isso mostrará à sociedade que ele não é o vilão do meio ambiente, conforme percepção criada ao longo do tempo, que acaba por penalizá-lo”, completa.

Assessoria de Imprensa – 26/09/2018 – Luiz Boaz