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SIMERS admite importância do agricultor familiar nas vendas do segmento

     A presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (SIMERS), Carolina Rossato, em entrevista coletiva hoje (27) à imprensa na Expointer, disse que a agricultura familiar é um dos principais “motores” de vendas do segmento, através do Programa Mais Alimentos, que há muito tempo proporciona esses negócios. “Eu acredito que daqui para frente esse foco de vendas com o pequeno deve continuar, porque a agricultura familiar faz uma diferença enorme na produção de alimentos”, justifica.
    Nos últimos anos, lembra Carolina, a comercialização de máquinas e implementos agrícolas na Expointer passou a representar mais de 90% dos resultados de toda a feira. De 2002 a 2011, o número dos negócios efetivados passaram de R$ 125 milhões para R$ 834,7 milhões, inclusive antes de 2002 não existia um espaço exclusivo para a exposição de máquinas agrícolas. “O segmento do pequeno agricultor é muito importante. E nesta feira não será diferente. O Plano Safra tem um volume considerável de recursos para financiamento e o aumento do dólar auxilia as commodities na comercialização. Além disso, temos aqui no Parque Assis Brasil todos os bancos, inclusive o BNDES”, revelou.
    Ao mesmo tempo, o presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, ao analisar as afirmações de Carolina Rossato, disse que esse depoimento só confirma o que a FETAG diz, há muito tempo, que a agricultura familiar deixou de ser uma agricultura de subsistência para ser uma atividade que investe e muito em novas tecnologias em melhoramento na propriedade e que hoje trabalha para o desenvolvimento de seu município, estado e País com a agricultura empresarial.
    O promotor de vendas da New Holland, Rafael de Oliveira, explicou que vários modelos de tratores estão na feira à disposição do agricultor familiar que se enquadram no Programa Mais Alimentos. Ele citou como exemplo o modelo TL 75, 4×4 com 78CV. O valor é de R$ 102 mil com prazo de dez anos para pagamento, com dois anos de carência e juros de 4,6% ao ano. “Estamos bastante otimistas com as vendas aos agricultores familiares”, admitiu Oliveira.

Assessoria de Imprensa – 27/08/2018 – Luiz Boaz