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     Durante os dias 5 a 9 de setembro foi desenvolvido o 4º Módulo do Curso de Educação Popular e Desenvolvimento Territorial, que acontece  em Santo Antônio da Patrulha/RS. Nesta etapa foi realizada a Semana Sindical e Jornada Pedagógica, enquanto nas anteriores ocorreram  encontros presenciais, em que foram aprofundados os temas Novas Tecnologias, Educação Popular, Desenvolvimento Sustentável, Territorial e Local, além de Metodologias Participativas. Na opinião de Lérida Pivoto Pavanelo, diretora da FETAG responsável pela Formação, a etapa atual foi bastante significativa por proporcionar aos participantes o desafio de colocar em prática os conhecimentos adquiridos.
     No primeiro dia, lembra Leomar Mattia, assessor de Formação e Educador Popular da FETAG/ENFOC, o turno da manhã teve como programação a reflexão sobre as primeiras visitas às comunidades do interior de Santo Antônio da Patrulha, ocorridas no dia 6 de setembro, ocasião em que foi realizado um pré-diagnóstico e uma aproximação inicial com lideranças e moradores das comunidades.
     Pela parte da tarde ocorreu a abertura política da Semana Sindical e Jornada Pedagógica, com a presença das instituições organizadoras do curso e de parceiros envolvidos no processo em andamento, bem como lideranças das comunidades. As autoridades falaram da importância do curso e da aproximação do sindicato com a base.
Em seguida, observa Mattia, educandos e lideranças das comunidades se reuniram para dialogar sobre as visitas às famílias, para organizar as equipes, roteiros e estratégias no sentido de sensibilizar e mobilizar os moradores para participar das reuniões nas comunidades. Ao final do dia foi construído o modelo de diagnóstico padrão que seria utilizado nas visitas.
     Entre os dias 6 a 9 os educandos e tutores foram divididos em equipes e guiados pelos líderes comunitários, quando visitaram mais de 1.000 famílias em 17 comunidades do município. O objetivo foi realizar um Diagnóstico Rural Participativo, conhecendo a realidade local, tanto as coisas boas, quanto o que está faltando ou precisa ser melhorado.
     Além disso, foram realizadas 11 reuniões nestas comunidades onde foi apresentado e discutido o diagnóstico colhido nas visitas e elencadas as prioridades, eleitas as lideranças das comunidades para participar da última etapa do curso. “Foi um momento importante de empoderamento da comunidade, que percebeu que precisa estar unida e atuante para conquistar as demandas que podem melhorar a qualidade de vida da comunidade. Os temas da saúde, educação, infraestrutura, sucessão rural, entre outros, estão entre as principais necessidades das comunidades”, apontou Mattia.
     Além de realizar o diagnóstico e levantar as demandas de cada comunidade, revela Samuel Santos, secretário do STR e Educador Popular FETAG/ENFOC, os objetivos desta mobilização e vivências práticas são os aprendizados dos educandos que estão fazendo o curso e a sensibilização das comunidades para a participação, compromisso e para ações que possam melhorar a qualidade de vida no meio rural.
Com estes objetivos, adianta Samuel, o próximo passo e última etapa do curso será a realização de um Seminário sobre Educação Popular e Desenvolvimento Territorial nos dias 6 e 7 de outubro, quando serão debatidos temas que envolvam a vida dos atores sociais envolvidos, apresentados os resultados do diagnóstico rural participativo e o encaminhamento de ações junto às entidades e poderes públicos visando a solução dos problemas apontados.

Assessoria de Imprensa – 13/09/2016 – Luiz Fernando Boaz (51) 9314-5699