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Agricultura familiar é fundamental no desenvolvimento rural do RS

     A FETAG é copromotora da Expointer desde 1999, quando os portões do Parque Assis Brasil, em Esteio, foram abertos para a agricultura familiar. De lá para cá, os agricultores familiares se consolidaram nesta que é a maior feira a céu aberto da América Latina. Na 39ª edição, a FETAG, os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e com o apoio da Emater organizaram 180 empreendimentos, de um total de 227, para participar da 18ª Feira da Agricultura Familiar, que começa amanhã (27) e vai até o domingo, 4 de setembro.
     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, disse que a Expointer é uma conquista e representa um espaço fundamental para mostrar a importância da agricultura e da pecuária do Estado à sociedade. E com a agricultura familiar não é diferente, explica Joel, já que se tem a oportunidade de exibir o Pavilhão da Agricultura Familiar, por sinal um dos mais visitados no parque.
     Além disso, continua o dirigente, a agricultura familiar movimenta muitos milhões na Expointer, através do Mais Alimentos, que é voltado ao pequeno produtor, o programa que mais fecha negócios. Diante deste contexto, explica, o Pavilhão da Agricultura Familiar é um dos pontos altos da agricultura familiar, já que a pecuária familiar também é destaque nos últimos anos com várias premiações, tanto no gado de leite, como de corte e nos ovinos. “A agricultura familiar é um segmento importante na construção da produção de alimentos e, mais do que isso, no desenvolvimento rural e do Rio Grande do Sul”, afirma.
     A importância que a FETAG dá para as agroindústrias familiares se insere no Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), que é organizar a produção e, com isso, agregar valor. Joel destaca que através da agroindústria é possível realizar um trabalho com a família, em especial se constata que a juventude está presente. “Além da FETAG proporcionar um ganho considerável às famílias, ainda faz com que os jovens permaneçam no campo através da agroindústria. Isto por que a atividade integra a família, que permanece junta. Inclusive existem casos em que mais de uma família atua numa mesma agroindústria, o que potencializa o trabalho e o resultado”, completa.

      CORAÇÃO DA FEIRA

     O assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da FETAG, Jocimar Rabaioli, conta que a expectativa, novamente, é positiva. “Os agricultores se prepararam, mais uma vez, com uma diversidade de produtos de qualidade. E, sem dúvida, o Pavilhão da Agricultura Familiar dará uma resposta favorável, embora o cenário que o Brasil enfrenta hoje não seja dos melhores. No entanto, o agricultor familiar jamais abandou o barco e teremos um grandioso evento, sendo o pavilhão o coração da feira”, projeta.
     No universo de 227 empreendimentos abrigados no Pavilhão da Agricultura Familiar, cerca de 75% são agroindústrias familiares (170 estandes), 19% artesanatos (44 estandes), 4% plantas e flores (oito estandes) e 2% de cozinhas (quatro estandes). Deste total, 83% já participaram de edições anteriores, sejam em todas ou mesmo pela primeira vez, caso de 17% dos expositores. Em relação à composição do público no pavilhão, Jocimar ressalta que ele apresenta um forte diferencial de mulheres e jovens com 87%, fato que demonstra a importância das agroindústrias na sucessão rural, segurando a juventude na propriedade e com renda garantida.
     E por falar em dinheiro, na edição passada, o volume de negócios na feira superou os R$ 2,2 milhões. Alheios à crise, Rabaioli espera ultrapassar tal patamar e até mesmo atingir R$ 2,5 milhões. “Isso poderá acontecer em decorrência da diversidade e da qualidade dos produtos. A exposição possibilita o contato do produtor com o consumidor e a consequente fidelização dos fregueses. Em muitos casos eles compram em quantidades, que podem durar até a próxima feira”, justifica.
     Além dos tradicionais queijos, salames, cucas, bolachas, cachaças, sucos e muito mais, algumas novidades aguardam o público, tais como graspa envelhecida, schimier de erva-mate, doces diferenciados, salames e queijos com novos temperos, os artesanatos com suas diversidades e variedades. A abertura oficial do Pavilhão da Agricultura Familiar está programada para as 15h deste sábado. 

Mais informações:
Carlos Joel da Silva (51) 9314-5750 – Jocimar Rabaioli (51) 9324-2082

Assessoria de Imprensa – 26/08/2016 – Luiz Fernando Boaz (51) 9314-5699