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Reajuste de 9,6% frustra Fetar-RS

Sem atender às expectativas da Fetar e das centrais sindicais, que estiveram reunidas com o chefe da Casa Civil Márcio Biolchi no dia 3, o governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa gaúcha, hoje, dia 12, o projeto que prevê reajuste de 9,612% no salário mínimo regional em 2016, bem inferior aos 11,68% reivindicados pelos representantes dos trabalhadores. Se no ano passado, o percentual superior a 16% recuperou perdas que vinham ocorrendo ao longo dos anos, o valor proposto pelo governo agora fica aquém do reajuste do mínimo nacional. Para o presidente da Fetar-RS, Nelson Wild, a entidade, juntamente com as centrais, deve trabalhar junto aos deputados a fim de elevar esse índice. O mínimo regional tem cinco faixas salariais, que atualmente variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.276, de acordo com o segmento profissional. Com o reajuste, as faixas ficam entre R$ 1.103,66 a R$ 1.398,65. O valor incide sobre o salário de categorias de trabalhadores que não têm convenções ou acordos coletivos e aqueles que vivem na informalidade. O reajuste vai beneficiar 1,13 milhão de trabalhadores no Estado, tanto em empregos formais quanto informais.

O novo valor entra em vigor a partir da data de publicação da lei, com efeitos retroativos a 1º de fevereiro de 2016.

Assessoria de imprensa – 12/02/2016
Foto Galileu Oldemburg/Casa Civil