NOTÍCIAS

Fetag debate agrotóxicos, pragas, acidentes e segurança

Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, O Combate a Pragas e Doenças com Métodos Naturais, A Conjuntura de Acidentes de Trabalho no Meio Rural e A Qualificação de Equipamentos de Trabalho na Agricultura com Maior Segurança estiveram entre os assuntos que foram discutidos hoje (24) pela Comissão Estadual de Saúde da Fetag em Porto Alegre. Conforme Inque Schneider, diretora responsável pela comissão, é fundamental discutirmos a saúde do trabalhador e esse evento nos oportunizou conhecer um pouco mais sobre a realidade do uso de agrotóxicos, os cuidados que o agricultor deve ter, a utilização de métodos naturais para combater as pragas e, ainda, aspectos de acidentes no trabalho e segurança. 
O vice-presidente da Fetag, Nelson Wild, enfatizou que pela primeira vez, na história da entidade, se discute o tema com intensidade. “Mexer com veneno faz parte de nosso dia a dia. E como somos multiplicadores de informações, temos que mostrar aos agricultores as alternativas aos agrotóxicos. Tem muita prática boa que, inclusive, oferece os mesmos resultados em termos de qualidade e produtividade. Temos que trabalhar nessa linha”, justificou. 
A bióloga e advogada Vanda Garibotti, com Mestrado em Saúde Coletiva pela Unisinos e sanitarista do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, perguntou aos participantes do debate qual é o bem maior que temos? Ninguém exitou em responder que é a vida. No entanto, disse ela, às vezes, ou quase sempre, todos esquecem disso. Vanda enfatizou que o agrotóxico é tratado como insumo e tanto isso é verdade que recebe incentivos. “O consumidor quando adoece precisa de tratamento e compra remédios. O agrotóxico é veneno, seja em pequena ou larga escala” advertiu.
As saídas para fugir aos agrotóxicos foram dadas pelo agrônomo Marcelo Antônio Brandoli, gerente regional da Emater de Lajeado, que falou sobre O Combate a Pragas e Doenças com Métodos Naturais.
O presidente do Sindicato dos Técnicos em Segurança do Trabalho no RS, Nílson Aírton Laucksen, afirmou que com segurança se tem saúde, seja para os agricultores como os assalariados. Ao mesmo tempo, Fábio Kalil, coordenador estadual do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (Cerest), destacou que existem muitos acidentes de trabalho e pouca notificação, que não caracterizam a verdade e acabam mascarando a realidade. A coordenadora do Cerest/Vales, Adriana Almeida, ressaltou a importância do uso do protetor solar para os agricultores para evitar o câncer de pele e, com isso, zelar pela saúde do trabalhador rural.

Mais informações: Inque Schneider (51) 9325-0155

Assessoria de Imprensa – 24/09/2015