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Crise é a tônica na abertura de Plenária da CTB-RS

Democracia e Desenvolvimento com Valorização do Trabalho foi o tema da Plenária Estadual da CTB-RS realizada hoje (30) no auditório da Fetag, em Porto Alegre. A crise que assola o Brasil, tanto política como econômica, foi mencionada por todos os integrantes da mesa na abertura das atividades. O vice-presidente da CTB-RS, Sérgio de Miranda, enfatizou o momento difícil que a sociedade brasileira enfrenta, em especial os trabalhadores rurais e urbanos, que são sempre os primeiros a serem chamados a contribuir. “Por isso, o nosso desafio é seguir mobilizados para não sofrer derrotas ou sequer perdas de conquistas. Onde existem problemas e dificuldades a luta dos trabalhadores se faz presente. E a CTB nasceu exatamente por esse motivo”, justificou Miranda, também tesoureiro-geral da Fetag.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, defendeu a serenidade neste momento, embora disse que não se admita qualquer tipo de retrocesso naquilo que já se conquistou. Para tanto, se exige uma atuação forte das entidades. “Não podemos deixar que os trabalhadores paguem a conta. Assim, cresce a importância dessa plenária diante dessa conjuntura”, reforçou.
A secretária-geral da CTB-RS, Eremi Melo, acredita que a luta dos servidores públicos, por exemplo, é hoje de toda a classe, sendo essa plenária para debates e encaminhamentos. Em seguida, foi a vez de Vicente Selistre, vice-presidente da CTB  Nacional, afirmando que o debate sobre a crise é muito forte, sendo fundamental reafirmar a autonomia política para prosseguir na luta. “O maior patrimônio que temos é o debate para se construir o país e mudar essa política com autonomia, independência e unidade. O direito dos trabalhadores tem que ser respeitado”, observou.
Uma análise conjuntural, a partir do documento-base, foi feita por Assis Mello, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul. “Vivemos uma das maiores crises dos últimos 80 anos. Então, temos que buscar caminhos para enfrentar essa situação. E em tempos de crise, quem sofre são os trabalhadores, isto é, a grande massa”, completou.
Mais informações: Sérgio de Miranda – (51) 9325-8410

Assessoria de Imprensa – 30/07/2015