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A união de forças dos agricultores familiares deve sensibilizar o governo para que a atividade rural que é basicamente de fomento, promovendo o desenvolvimento econômico, seja alavancada. Por isso, a necessidade imperiosa da mobilização que a Fetag vai fazer em Porto Alegre no dia 1º de julho. As audiências de negociação da pauta do Grito da Terra estadual vêm ocorrendo nas diferentes secretarias ao longo do mês de junho. Com exceção da Casa Civil, cuja reunião acontece no próximo dia 24, e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, agendada para o dia 19, apenas a pasta dos Transportes e Mobilidade ainda não confirmou a data. De concreto, por enquanto, a direção da Fetag comemora a ampliação da distribuição do protetor solar para todos os municípios do Rio Grande do Sul. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, é o interlocutor do estado nas negociações com a Fetag. Ontem (16), ele esteve na sede da Federação e, numa conversa com diretores, assessores de Política Agrícola e deputado Elton Weber ouviu um pedido de maior atenção, por parte das secretarias, com a pauta da Fetag, a fim de que as respostas às demandas do movimento sindical possam ser dadas de forma, pelo menos, satisfatória.Conforme o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, as principais reivindicações da Fetag são justamente às direcionadas à SDR, para que o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias contemplem e ampliem os atuais programas e os novos a serem implementados. Ele acrescenta que outro tema que precisa avançar diz respeito às agroindústrias, a fim de que haja uma ação eficaz, especialmente no que tange à legalização que hoje está muito distante da realidade.A conversa com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, relata Joel,  dividiu-se em duas etapas: já houve contato com a assessoria técnica e uma reunião com o pessoal da Fepagro ainda vai ser agendada para tratar de questões como recuperação de solo, melhoramento genético das pastagens e programa Dissemina. Ainda no âmbito da Seapa, o dirigente aponta que a sanidade é um ponto crônico que deve ser enfrentado pelo governo de forma efetiva.Outra preocupação da Fetag diz respeito à pauta encaminhada à Secretaria de Minas e Energia. Joel alerta para a questão energética no RS e fala da necessidade de pressionar o governo para melhorar a infraestrutura de abastecimento de energia no meio rural. A direção e assessoria da Fetag já tiveram audiências nas seguintes secretarias: Secretaria de Educação; Secretaria de Saúde; Secretaria de Justiça e Direitos Humanos; Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Secretaria de Desenvolvimento Rural; Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e; Secretaria de Minas e Energia.