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Durante os dias 27 a 30 de abril Brasília receberá nada menos do que 5.000 jovens rurais de todo o Brasil e da América Latina, que vão participar do 3º Festival da Juventude Rural. A Comissão Estadual de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CEJTTR) da Fetag-RS estará à frente de uma delegação com mais de 130 integrantes. O grupo de danças do CTG Potro Sem Dono, de Dois Lajeados, composto por jovens agricultores, representará o Rio Grande do Sul na apresentação artística da noite cultural do Festival. Além disso, explica Josiane Einloft, coordenadora de jovens da Fetag, estão programadas atividades esportivas e debates com Oficinas Temáticas e Culturais. 
Uma caminhada na Esplanada dos Ministérios e o encerramento na frente do Congresso Nacional vai ocorrer na manhã do dia 30. “Sem dúvida, uma programação interessante e uma bela oportunidade de, mais uma vez, mostrar ao Brasil que a juventude trabalhadora rural é organizada e não pensa em realizar somente atividades culturais e esportivas, mas sim debates e mobilizações”, justifica.
Mazé Morais, secretária de Jovens da Contag, observa que o Festival é um espaço formativo, propositivo, de valorização da cultura e do esporte, de troca de experiências, de fortalecimento da identidade juvenil, sindical e de integração da juventude rural latino-americana. “Na atual conjuntura, esse é um importante espaço para a juventude dizer o que quer, de pautar o governo, e de mostrarmos a nossa cara e o nosso sentimento. Portanto, esperamos que os jovens estejam com essa mesma emoção e adrenalina que estamos para que seja feito um grande evento”, destacou Mazé.

Carta da Juventude
Em meados de março, a Comissão Nacional de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNJTTR) e a direção da Contag entregaram a Carta Nacional da Juventude Rural ao governo federal. O documento reúne as demandas dos jovens expressas pelas cinco cartas produzidas em cada Festival Regional, organizada por temas estruturantes, como terra e agroecologia; fortalecimento da agricultura familiar e organização da produção; educação do campo; jovens assalariados rurais e o direito ao emprego decente; políticas de cultura, esporte e tecnologias de informação e comunicação; fortalecimento da democracia e participação social; e igualdade de direitos para as jovens mulheres. 
A expectativa da juventude é que a Carta seja respondida pela presidente Dilma Rousseff durante a realização do evento. Neste espaço, ainda será construído outro documento: a Carta Latino-Americana, que trará o acúmulo produzido pelo Seminário Internacional, realizado em outubro de 2013. Ela demarcará as especificidades da juventude rural no contexto da América Latina, bem como o fortalecimento da agricultura familiar. O objetivo da coordenação do Festival é de entregar a carta ao secretário-geral da FAO, José Graziano da Silva.

Mais informações: Josiane Einloft (51) 9314-5720

Assessoria de Imprensa – 24/04/2015