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OPINIÃO

A discórdia entre os seres humanos faz parte da história mais remota que nos foi passada pelos pais, escola e religião, conforme as famílias faziam parte nas comunidades. Pelo visto, muito pouco mudou desde a época das antigas escrituras, como o velho testamento ou como queiram denominar.  Mudaram, sim, as formas de colocação dos fatos. Hoje, a agilidade como a informação chega é cada vez mais instantânea.
Há algumas décadas era comum que se passassem dias, semanas ou meses até o fato se tornar público. Para atravessar o oceano podia passar de ano. Possivelmente a evolução dos aspectos tecnológicos no setor da comunicação está entre os mais avançados, sem menosprezar outros de quaisquer áreas. A disputa pelo poder econômico é, muitas vezes, o carro-chefe pelo ódio e a discórdia no mundo.
Nessa batalha, o preço que se paga não é em moeda corrente, ouro ou petróleo. Mas com sangue, com o sacrifício de vidas e tantas vezes a vida de inocentes. Será que a humanidade não é capaz de dialogar para viver com menos violência? Ou será que a violência é o fermento da economia, que não aparece nas regras que formam os conceitos econômicos? Ou ainda, será que é uma forma para a sociedade não esquecer a história de Caim e Abel?
Os recentes episódios de ataques talvez oculta os verdadeiros motivos alimentados por pessoas que jamais imaginamos. Quisera eu que um dia vamos ler a história de Caim e Abel como uma lenda e registrar um fato que vai disseminar o amor e a solidariedade entre as pessoas.

Lauro Baum, diretor do STR de Lajeado