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FETAG-RS e JBS de Montenegro tratam sobre integrados

 

Na última quarta-feira (23), a FETAG-RS e a empresa JBS estiveram reunidos na sede da empresa, em Montenegro, juntamente com avicultores e integrantes da CADEC da unidade para tratar sobre as demandas levantadas pelos produtores que trabalham em sistema de integração com a JBS.

Na oportunidade foram tratados temas como o aumento da remuneração paga ao produtor, comunicação da empresa com os produtores, qualidade da ração, genética, alojamento e adensamento dos planteis e as compensações aos produtores que fizeram investimentos em suas plantas.

A empresa absorveu todas as demandas destacando algumas soluções que já foram providenciadas, como a criação de um aplicativo que pretende levar todas as informações ao produtor em tempo real, reavaliação nos coeficientes de pagamento e compensações ao produtor, além de reafirmar o compromisso com a qualidade da ração fornecida e as compensações aos produtores que estão trabalhando com planteis de genéticas diferenciadas ou alojamento inferior a capacidade do aviário.

Além disso, ficou acordado que a FETAG-RS prestará todo suporte aos produtores para construção do custo de produção das unidades de produção, com objetivo de identificar as individualidades de cada produtor, contribuindo para o aprimoramento da gestão da propriedade bem como dar subsídio aos integrantes das CADECs nas negociações com a empresa.

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “a reunião foi positiva, pois defendemos desde o começo que o setor passa por dificuldades e que precisamos e de união entre a empresa e os produtores, com cada lado entendendo a importância do outro. Precisamos, juntos, buscar resolver os problemas, tanto para que o produtor tenha rentabilidade quanto para que a empresa possa seguir produzindo”.

Joel também afirmou que é preciso entender quem está lucrando dentro da cadeia, já que ambos os lados enfrentam dificuldades. “Nem produtor nem indústrias estão ficando com os valores que são cobrados dos consumidores nas gôndolas dos supermercados. Precisamos descobrir quem está ganhando dinheiro em cima da cadeia”.