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A agricultura familiar cada vez mais forte

 

Este é o sentimento que permeou a retomada do projeto Fetag-RS em Conexão que aconteceu nos dias 03 e 04 de novembro, no município de Harmonia, Regional Sindical Vale do Caí. Durante os dois dias a Federação, a Regional e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais estiveram visitando nove propriedades que representam a diversificação da agricultura e da pecuária familiar.

 

Amor, entusiasmo, inovação, tecnologia, diálogo, sucessão rural e empoderamento feminino são palavras que resumem os dois dias em que as entidades visitaram as famílias e ouviram suas histórias, seus anseios, dificuldades e potencialidades.

 

As propriedades visitadas apresentaram a diversificação de culturas da região, tais como a citricultura, a avicultura, a hortifruticultura, a suinocultura, a pecuária, o turismo rural, a agroindústria e a produção agroecológica. A predominância de jovens que estão fazendo a continuidade das propriedades ficou evidenciado em 90% das visitas, mostrando que a juventude está permanecendo no campo ou retornando para implementar novas ideias, tecnologia e inovação.

 

Além da produção diversificada em pequenas áreas, com trabalho estritamente familiar, a busca constante por novos conhecimentos agregam valor na produção e refletem diretamente na qualidade de vida das famílias.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Harmonia, Leomar Antônio Weber, ressalta que “o projeto Fetag-RS em Conexão é fundamental para aproximar o movimento sindical da base, ouvindo as demandas, dialogando com os(as) agricultores(as) e colocando o foco do trabalho nas famílias”.

 

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva relata que a experiência de aproximação com as famílias fortalece o movimento sindical e dá estrutura para o trabalho da Fetag, da Regional e dos Sindicatos. “Vimos uma agricultura forte, que enfrenta dificuldades, mas tem entusiasmo para produzir e principalmente aproveitar o que o meio rural tem de melhor, a qualidade de vida, o gerenciamento da propriedade, a vida em comunidade e a produção do próprio alimento” finaliza o dirigente.