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Acesso às políticas públicas em debate na Fetag

Começou agora há pouco no auditório da Fetag o Seminário de Capacitação de Políticas Públicas que, durante dois dias, vai aprofundar o conhecimento de dirigentes, funcionários, assessores regionais e representantes de cooperativas para o acesso ao Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, bem como enquadramento e normas para emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP. O assessor de Política Agrícola da Contag, Décio Lauri Sieb, gaúcho das Missões, trabalha com um público em torno de 80 pessoas de forma bastante prática, elucidando as dúvidas na medida em que elas vão surgindo. A assessora de Política Agrícola da Fetag, Neiva Gabi, está conduzindo o evento.

Os diretores da Fetag presentes na abertura do seminário Sérgio de Miranda, tesoureiro-geral, Nestor Bonfanti, 2º tesoureiro e Josiane Einloft, 1ª secretária, além de darem as boas vindas às lideranças, falaram da importância do conhecimento para que, de fato, o MSTTR aproprie-se das políticas públicas disponíveis. Para Bonfanti, o governo tem que entender a importância das políticas públicas destinadas à agricultura familiar. Ele destacou a correria de final de ano para valorizar a presença de cada participante na capacitação. “É necessária a capacitação, o conhecimento para aplicar na prática. O aprendizado de hoje deve ser implementado na comunidade”. Já Josiane afirmou que as políticas públicas estão diretamente ligadas à geração de renda para os agricultores, destacando que o PAA e o PNAE vêm sido discutidos em muitos Sindicatos de Trabalhadores Rurais, mas ainda falta avançar em tantos outros. “São políticas públicas que estão à nossa porta, mas às vezes há resistência”, disse. A dirigente citou o exemplo dos jovens que estão participando de curso de empreendedorismo em Curitiba, apresentando experiências de suas propriedades cujas melhorias passam pelo STR, através do acesso às políticas públicas. Para Miranda, o momento atual é de apreensão porque há conquistas ameaçadas e por isso a importância do debate. Ele comentou as mudanças na previdência que vêm sido aventadas e ainda a fala do ministro Joaquim Levy, da Fazenda, ontem (24), sobre mudança na data de reajuste do salário mínimo, passando de 1º de janeiro para 1º de maio. “Temos que pensar em garantir e avançar nas políticas públicas”, e ainda que “sempre que surgem crises, quem paga a conta primeiro são os trabalhadores, seja na retirada de direitos ou na redução de conquistas. O momento é de encontramos alternativas”, concluiu.

Assessoria de imprensa – 25/11/2015