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     Definir estratégias e ações que promovam a universalização da Ater pública e de qualidade aos agricultores familiares do RS, tendo como referência a Política Nacional de Ater (Pnater) e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) é o objetivo da 2ª Conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e Reforma Agrária, ontem (31) e hoje no Canoas Park Hotel. Com o tema Ater, Agroecologia e Alimentos Saudáveis, a conferência reúne cerca de 200 pessoas, entre eles o secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori,  e várias lideranças do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (MSTTR), e é preparatória para a 2ª Conferência Nacional, que será realizada em Brasília, de 31 de maio a 3 de junho.
     Tanto a Política de Ater como o Plano de Agroecologia articulam e implementam um conjunto de programas e ações de fortalecimento e ampliação da agricultura de base agroecológica, da transição agroecológica e da sociobiodiversidade. Nesse sentido, o papel da Ater é provocar a reflexão e auxiliar na concretização das mudanças desejadas pelo homem e mulher que vivem no meio rural, diz o agrônomo Dulphe Pinheiro Machado Neto, representante da Emater/RS-Ascar na comissão organizadora da Conferência. Durante o evento, são debatidas e aprovadas proposições relativas à constituição de um Sistema Nacional de Ater, que promova o fortalecimento institucional, a estruturação e gestão, o financiamento e a participação social.
     A Conferência Estadual é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Governo do RS, coordenada pela Comissão Organizadora, composta por representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Emater/RS-Ascar, Incra, Fetag, Arcafar-Sul, Asae, Famurs, Embrapa e Fepagro, entre outros movimentos, secretarias e conselhos estaduais. Os resultados desta Conferência constituirão o Documento Estadual com as proposições aprovadas e a delegação eleita para a Conferência Nacional. No caso do RS, como a população de municípios com até 50 mil habitantes é de pouco mais de 4 milhões de pessoas, serão eleitos 26 delegados.

Assessoria de Imprensa – 1°/04/2016