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Aristides Santos é eleito presidente da CONTAG

     O 12° Congresso Nacional da CONTAG (CNTTR) encerrou no começo da tarde de hoje (17), com a eleição da nova diretoria da CONTAG (2017-2021), que tem à frente Aristides Santos, na vice-presidência Alberto Broch, e como diretor suplente volante o presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva. A secretária geral da FETAG, Elisete Hintz, ao fazer uma avaliação da participação gaúcha no Congresso, disse que foi positiva, com algumas discussões que, o  bviamente, não tinham passado no RS, mas foram aprovadas no grande grupo.
     Neste contexto, diz Elisete, o Estado terá que se adequar às determinações passadas e aprovadas neste 12° CNTTR, o que, com certeza, o povo gaúcho teve uma baixa muito pequena em relação aos inscritos. “Viemos com uma delegação praticamente completa, o que demonstra o interesse que a base tinha em estar aqui discutindo os pontos que interessam ao movimento sindical”, observou.
     Elisete destaca os debates com relação à questão da representação e representatividade, cuja decisão final será deliberada no Conselho Deliberativo Ampliado da CONTAG, que vai se reunir em novembro. “Nós tínhamos posições, no entanto entendemos a necessidade de realizar um aprofundamento maior nos estados e nas regiões. Dentro das plenárias do RS, a maioria tinha o entendimento que não fosse com limitador, mas sim pela forma de realização do trabalho, isto é, sem empregado permanente independente da quantidade de terra”, justificou.

     PENSAR E REPENSAR
     A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia e Westphália/RS, Liane Brackmann, acha importante as lideranças pensar e repensar a questão da representatividade, daqui para frente, porque muita coisa evoluiu e modificou e agora haverá um tempo maior para definir as diferenças que existem, ver quem representamos e quem será o futuro a ser enquadrado dentro da CONTAG, de movimento sindical e da própria organização.
     Hoje em dia, lembra Liane, em função da desvinculação dos assalariados rurais da CONTAG, não há mais aquele sindicato eclético e foram incluídos os camponeses com a agricultura familiar. “Temos que avaliar bem para não atingir os extremos, quem são os agricultores familiares, como fazer o enquadramento e se chegar a um consenso até o final deste ano. As representações e conselhos precisam ser fortalecidos para nós, embora as divergências, assumirmos essa questão de maneira responsável para que o movimento sindical possa ter um norte em termos de representação e representatividade. Dentro deste contexto, muitos debates enfocarão a questão de módulos, de mais de uma atividade, isto é, hoje existem pessoas que têm dupla atividade. Assim, mais tarde, entrariam outras políticas que vão interagir com a questão do enquadramento”, enfatizou.

Assessoria de Imprensa – 17/03/2017 – Luiz Boaz (51) 99314-5699