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O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, esteve ontem (20) em Brasília, onde participou de audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, sobre a crise na cultura orizícola, que afeta os três estados do Sul. Com Antoninho Rovaris, secretário nacional de Meio Ambiente da Contag e representando Santa Catarina, Joel solicitou ao MDA que realize compras de arroz através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) junto aos agricultores familiares com valores acima do preço mínimo.
Os dirigentes aproveitaram a oportunidade para colocar em discussão preços mínimos diferenciados para a agricultura familiar, através do Programa Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), que era pelos menos 20% acima dos preços mínimos. “Hoje o mínimo é mínimo, isto é, não tem por que existir um preço garantidor que no final das contas é o próprio preço mínimo”, justificou. Nesta quinta-feira, dia 23, foi agendada uma reunião com o secretário nacional da Agricultura Familiar, Onaur Ruano, para tratar do assunto. Ao mesmo tempo, o ministro se comprometeu em levar essa questão junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a compra do arroz para o Estado.
Leite
Joel cobrou do ministro a pauta do leite, que até o momento não foi respondida pelo governo federal. Ao longo deste tempo, vários produtores se viram obrigados a vender seus animais para pagar a conta nos bancos e, inclusive, trocar de atividade em decorrência da falta de atenção e apoio do governe federal para o problema da cadeia leiteira. A Fetag-RS segue com 12 mil famílias sem receber pelo leite entregue às indústrias que quebraram ou que a Justiça acabou fechando as portas por envolvimento na operação Leite Compen$ado. “Pedimos a abertura do crédito especial no valor de R$ 10 mil, com juros mais baixos para que o produtor retome a atividade sem que seja necessário vender as matrizes”, completou.

Assessoria de Imprensa – 21/07/2015