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Caxias do Sul encerra atos com abraço no Hospital Pompeia

     Com um abraço no Hospital Pompeia, de Caxias do Sul, a FETAG e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais encerraram hoje (24) a série de 13 atos em defesa da saúde pública no Rio Grande do Sul. Mais de 500 pessoas realizaram passeatas e ações nesta manhã em favor da saúde pública gaúcha, que enfrenta uma situação dramática em decorrência da redução nos repasses de recursos públicos do Estado para os municípios.
     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, conta que os atos já surtem efeitos positivos, tais como no sentido de alertar a população em geral e o recado que foi dado direto aos governos, tanto estadual como federal. Joel e um grupo de lideranças da Regional Serra, entre eles o seu colega de diretoria Olir Schiavenin, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, além do deputado estadual Elton Weber, entregaram o documento da FETAG à coordenadora Regional da Saúde, Solange Sonda, que estava acompanhada do coordenador-adjunto, Eduardo Iotti. Eles encaminharão ao secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
     Ao mesmo tempo, Solange pediu ajuda à FETAG para que sejam evitados o não-comparecimento dos usuários do SUS quando marcam um procedimento, o que tira o lugar de outra pessoa. Além disso, ela contou que muitos não retiram os seus exames. Joel disse que além de reivindicar, a FETAG está fazendo uma parceria para aprimorar a gestão dos serviços. “Não aceitaremos o desmanche da saúde pública. Somos contrários à imposição do projeto de Plano de Saúde. Primeiro é vital fortalecer o SUS”, reforçou.
     O documento retrata a apreensão da FETAG com o descaso das autoridades à saúde. “Repito que os atos não são contra ninguém, mas sim a favor da saúde pública no Rio Grande do Sul. O SUS, por exemplo, está perdendo a qualidade e a referência. E desta forma, a saúde deixa de ser prioridade dos governos”, completa. 

     Os motivos para a execução dos atos:
– Falta e o não-repasse de recursos pontuais às Secretarias Municipais de Saúde;
– Inexistência de prestação de contas do dinheiro público por parte de alguns hospitais e clínicas;
– Defasagem na tabela de atendimentos prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
– Aplicação dos recursos destinados à saúde em outras áreas; e,
– Falta de recursos voltados à Atenção Básica, que é o pilar sustentador da saúde pública.

Mais informações: Carlos Joel da Silva – (51) 9314-5750

Assessoria de Imprensa – 24/08/2016 – Luiz Fernando Boaz (51) 9314-5699