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CTB quer fortalecer a luta de classe e resistir contra perda de direitos

     O 4º Congresso Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) iniciou na manhã de hoje (1º), na sede da FETAG, em Porto Alegre. A chuva não impediu que o auditório da Federação ficasse lotado, pois foram inscritos 400 delegados e tem a participação da CONTAG, diversas federações, entre elas a FETAR, e sindicatos de trabalhadores vindos de todas as regiões do Estado.
     Na abertura, o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, falou das adversidades do momento político-econômico que o Brasil enfrenta. Ao mesmo tempo, disse que CTB-RS definiu como assuntos principais as conjunturas estadual e nacional, por acreditar que a noção sobre esses temas é essencial para fortalecer a luta de classe e ampliar a resistência contra medidas que visam a retirada de direitos. Entre os palestrantes estão o presidente da Afocefe (Sindicato dos Técnicos Tributários do RS), Carlos De Martini; o presidente e o vice-presidente nacional da CTB, Adílson Araújo e Nivaldo Santana, respectivamente; e o vice-presidente da Confederação dos Trabalhadores Rurais (CONTAG), Alberto Broch.
     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, falou que os trabalhadores rurais do Estado estão satisfeitos com o trabalho de inserção dos rurais na Central. Para o dirigente, somente através dessa união que será possível vencer. “É hora do movimento sindical mostrar a força que tem, pois do jeito que o Brasil está não dá mais para continuar. A luta só será vencida se atuarmos de forma conjunta. E que nesse Congresso se aprofunde a discussão do que queremos e o que vamos fazer”, enfatizou Joel. 
     Outro ponto que ganha espaço para debate no Congresso é o impacto das reformas trabalhista e da previdência na vida da classe trabalhadora e sociedade brasileira. Para explicar e comentar, o assunto foi convidada a juíza do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), Valdete Severo; e o deputado federal, Assis Melo (PCdoB).
     “O grande desafio do Congresso é fazer um amplo debate sobre a crise que o país passa e o enfrentamento contra as forças conservadoras que querem retirar direitos, destruindo a CLT. Precisamos buscar uma mobilização cada vez maior para repudiar veementemente a retirada de direitos, exigir a saída de Temer e buscar eleições diretas já”, defende Vidor.

Assessoria de Imprensa – 1°/06/2017 – Luiz Boaz (51) 99314-5699