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Com o objetivo de seguir pressionando os deputados federais gaúchos, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) realizou hoje (22) uma nova paralisação contra o Projeto de Lei 4330 no Aeroporto Salgado Filho. As emendas do PL devem ser votadas na Câmara Federal, ainda esta semana, seguindo para o Senado. Duas, em especial, interessam fortemente as centrais sindicais: uma que especifica que a terceirização só pode ser feita na atividade-meio do estabelecimento, mantendo o que a legislação atual determina; e outra que estabelece a solidariedade da empresa contratante do serviço terceirizado com o trabalhador obrigando-a a responder, caso os direitos dos trabalhadores sejam sonegados.
Diversos deputados passaram pelo setor de embarque, alguns que, na primeira parte da votação, se posicionaram contra o projeto, como João Derly, Heitor Schuch e Maria do Rosário (PT), além de outros que votaram pela aprovação do PL, como Renato Molling, Onyx Lorenzoni e Luiz Carlos Busato. “Buscamos abordar os deputados para reforçar nossas ideias. Está se demonstrando acertada a decisão de realizar essas manifestações por todo o país, já que vários parlamentares e bancadas estão revendo seus posicionamentos. Quanto mais debate público e envolvimento da sociedade, principalmente, trabalhadores nesse processo, mais força teremos, contra este que é um dos maiores retrocessos desde que a CLT foi promulgada, em 1943”, defendeu o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor.
Já o tesoureiro-geral da Fetag e vice-presidente da CTB-RS, Sérgio de Miranda, acredita que a mobilização sempre é fundamental, pois ela é uma das formas com que a entidade tem para demonstrar descontentamento com uma determinada situação. “O PL 4330 é um verdadeiro absurdo e trará fortes danos aos trabalhadores de uma forma geral, transformando milhares em prestadores de serviço e trazendo com isso a precarização de direitos”, completa. 

Assessoria de Imprensa Fetag/CTB-RS – 22/04/2015