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     “Campo, Sujeito e Identidades” foi o tema do painel da manhã de ontem (22) no 5° ENAFOR – Encontro Nacional de Formação, que vai até sexta (25), no campus da UNB – Universidade de Brasília. A FETAG-RS está participando com uma delegação composta por 29 pessoas, tendo à frente as diretoras Lérida Pivoto Pavanelo, diretora de Formação e coordenadora Estadual de Mulheres, e Diana Hahn Justo, 1ª secretária e coordenadora Estadual da Juventude Rural. Junto com elas estão as assessoras Anajá Teixeira e Paula Fortunato, bem como o assessor regional Cristian Wagner e o coordenador da Regional Litoral, Samuel Santos, todos na organização do 5º ENAFOR.
     O enfoque do painel recaiu na importância do debate sobre o projeto político e de desenvolvimento defendidos pelo movimento sindical e a denúncia sobre a retomada da concentração da riqueza e de terra no País. Também teve destaque a discussão referente a importância dos Sindicatos, as escolas e as famílias também debaterem política para que seja possível eleger mais representantes da classe trabalhadora, principalmente dos agricultores e agricultoras familiares.
     Conforme Diana, o ENAFOR está acontecendo em um momento muito propício. “Estamos em um ano de eleição e se faz necessário mostrar resistência diante da retirada de nossos direitos. O RS está muito participativo nos temas das oficinas, bem como nos diálogos, marcando presença com a nossa experiência. Reiteramos a participação da juventude”, enfatizou a dirigente.
     O período da manhã foi encerrado com uma mística de chamada para a Marcha das Margaridas 2019, num momento forte de reafirmação da luta das mulheres e de convite para a participação de todas e todos na construção desta grande ação. Para Lérida, ontem foi um dia muito importante em relação ao painel que foi apresentado sobre a importância de cada um em seu espaço de atuação como sujeito do campo e também sobre a relevância do movimento sindical ter seus representantes políticos em todas as instâncias, iniciando no município e assim chegando até aqui. “As grandes mudanças se dão politicamente e se não estivermos nesses espaços não teremos representações”, destacou.
     Em relação ao lançamento da Marcha das Margaridas, continua Lérida, contamos, mais uma vez, com o apoio do movimento sindical como um todo para a grande mobilização que precisa ser feita e que em 2019 tenhamos uma grande marcha na defesa da agricultura familiar, das famílias que trabalham e vivem no meio rural. “Queremos uma vida com segurança alimentar e de qualidade”, observou Lérida.

     GRUPOS TEMÁTICOS

    A tarde foi dedicada aos Grupos de Aprofundamento Temático. Foram 18 grupos simultâneos, que discutiram questões que afetam os diferentes sujeitos do campo em suas especificidades. Eles trataram de orçamento público, a construção de um projeto político para o Brasil, Feminismo, privatizações, reformas Trabalhista e da Previdência Social, desmonte das políticas públicas para a agricultura familiar, Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, democratização da comunicação, violência no campo, criminalização dos movimentos sindical e sociais, sucessão rural, eleições e reforma política, entre outros temas.

Informações: Comunicação CONTAG

Fotos: Luíz Fernandes (CONTAG) e Cristian Wagner (Assessor Regional FETAG)

Assessoria de Imprensa – 23/05/2018 – Luiz Boaz