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Termina hoje (9) a III Oficina de Diálogo Social de Assalariados Rurais na Região da Fronteira, que começou no dia 7 e está acontecendo no Palácio Itamaraty em Brasília. Dirigentes sindicais das Regiões Campanha e Fronteira Oeste estão participando da discussão que iniciou em Uruguaiana. Nesta oficina, o foco é a criação de ações conjuntas entre o Brasil e o Uruguai no sentido de conhecer a legislação trabalhista e previdenciária para trabalhar os acordos multilaterais na região. Ela tem a participação da Secretaria-Geral da República e dos Ministérios do Trabalho e Emprego e das Relações Exteriores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Uruguaiana, Olíbio Freitas, a informalidade nas regiões de Fronteira traz inúmeros problemas para os trabalhadores do campo, uma vez que este e sua família estão desprotegidos socialmente, principalmente no âmbito do Mercosul. “Estamos trabalhando para que possamos ter um Mercosul humanizado e não só das coisas. Os direitos dos trabalhadores rurais da região que vão para o Uruguai e Argentina precisam ser garantidos”, afirmou.
Para o 2º vice-presidente da Fetag, Nélson Wild, o conhecimento da legislação, principalmente a previdenciária e dos acordos multi e bilaterais, servirá para que os STR`s possam avançar na informação ao trabalhar dos prejuízos que a informalidade causa para os mesmos. “Tudo isso vai nos ajudar nas discussões do trabalho nas regiões de fronteira em todo o País, dentro da Política Nacional para os Trabalhadores Rurais Empregados", enfatizou Wild.
Já o assessor de assalariados rurais da Fetag, Eloy Santos Leon, disse que o Departamento de Assalariados, a partir das demandas levantadas pelos trabalhadores rurais da Regional Fronteira, está empenhado em discutir e elaborar um plano de ações para mitigar a informalidade naquela região. Também participam desta ação o coordenador da Regional Fronteira, Milton Brasil, e o assessor regional, Amilton Camargo. O evento é uma promoção do DIEESE e reúne entidades sindicais do Brasil, Uruguai e Argentina, bem como governamentais destes países.

Assessoria de Imprensa – 09/04/2014