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Energia elétrica: FETAG cobra atendimento a agricultor

     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, participou na manhã de hoje (11) de Audiência Púbica Conjunta sobre Energia Elétrica no Meio Rural, no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa. Proposta pelo deputado Elton Weber, Joel fez uma manifestação forte e cobrou das concessionárias de energia elétrica do Estado para que prestem atendimento aos agricultores. Além disso, defendeu a necessidade de mudanças na legislação para que agricultores e empresas tenham seus direitos e deveres esclarecidos. Várias lideranças da FETAG, de todo o Estado, estavam participaram da Audiência Pública.

     O deputado Elton Weber mostrou toda sua insatisfação pela ausência de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), inclusive no final de março esteve em Brasília para convidar o diretor-geral da ANEEL, André da Nóbrega, para participar da audiência pública sobre a precariedade do fornecimento de energia elétrica no Interior do Estado.

   Mesmo assim, Weber enfatizou que os problemas se espalham pelo Estado e são recorrentes, entre eles o sucateamento das redes, a falta de equipes de manutenção e serviços de reclamação, que não funcionam. Tudo isso faz parte da realidade das pessoas que vivem no Interior, especialmente os agricultores familiares, que têm seus negócios prejudicados”, observou.

     Vários parlamentares falaram da necessidade de estabelecer regras claras para as empresas com fiscalização do serviço prestado, evidenciando a necessidade de como encaminhamento desta audiência pública a questão de infraestrutura na distribuição de energia elétrica. Em Candelária foi citado o caos que acontece no município, onde famílias ficam mais de dez dias sem energia quando chove. Eles cobraram a falta de apresentação de balanço do governador em relação a prestação de serviço de energia elétrica.

      O Ministério Público falou de dois pilares: atividade altamente regulada pela Aneel, muitas regras, tudo é regulado. E por quase dez anos as empresas não atendem as regras regulatórias da Aneel, que, por sua vez, está se omitindo com a falta de regulação das empresas. O segundo pilar é a indenização do consumidor nas suas perdas; se as empresas fossem pagar todos os prejuízos dos consumidores elas dariam melhor atendimento a estes. Representantes do município de Putinga relataram que durante um ano ficaram mais de 80 dias sem energia.

    Participaram, ainda, os deputados Fran Somensi, Tiago Simon, Adolfo Brito, Jeferson Fernandes, Zé Nunes, Pepe Vargas, Edgar Preto, Sebastião Melo, as concessionárias RGE e CEEE, o Ministério Público, a Sema
e Emater.

 Assessoria de Imprensa – 11/04/2019 – Luiz Boaz