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Preocupada com a sanidade animal do estado e ainda com a situação da vacinação da febre aftosa que está indefinida, a FETAG-RS recebeu na tarde de ontem (18) os Secretários Municipais de Agricultura dos municípios de Colinas, Estrela e Westfália.

 

 
Os secretários trouxeram a preocupação que a região do Vale do Taquari em relação a retirada da vacinação da febre aftosa no Rio Grande do Sul. As lideranças preocupam-se com as possíveis consequências desta decisão, pois o Estado precisa garantir a sanidade animal para não gerar uma crise para a agricultura e pecuária caso a doença infecciosa venha a ser identificada. Os secretários entendem que a evolução do status sanitário é possível, desde que sejam cumpridas pelo Estado todas as exigências impostas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

 

 

Setores como leite, pecuária, suinocultura, ovinocultura estarão entre os mais afetados. Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva “a retirada da vacinação da Febre Aftosa no estado pode trazer riscos, porém, é preciso levar em conta que Santa Catarina já possui o status de livre de febre aftosa sem vacinação e o Paraná já obteve a autorização do MAPA a retirada ainda neste ano, o que deixaria o Rio Grande do Sul isolado. Entendemos que o estado precisa garantir as condições de segurança necessárias para os agricultores e pecuaristas”. Joel reforça que se o Estado receber autorização para não obrigatoriedade da vacinação, a Federação estará aberta para dialogar sobre outras formas de garantir a sanidade animal e deixar os rebanhos fora de áreas de risco.