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Fetag apoia greve de caminhoneiros se liberarem carga viva, leite e insumos para aves e suínos

O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse hoje (24) que a entidade apoiará a retomada da greve dos caminhoneiros, que voltaram a promover manifestações e bloqueios em trechos das estradas brasileiras, caso os organizadores do movimento, desta vez, permitirem o transporte de cargas vivas, leite, rações e insumos para aves e suínos. O dirigente destacou que a Fetag entende as reivindicações dos caminhoneiros, porém lembra que o setor agrícola sofreu diretamente com a paralisação dos motoristas realizada em março. Além disso, o RS foi um dos Estados mais afetados. “Entendemos a pauta deles, mas eles têm que entender que o nosso produto em grande parte é perecível. Por isso os bloqueios causam prejuízos ao produtor, que é parceiro deles", explicou. 
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), representante dos caminhoneiros, voltou a exigir a criação de uma tabela de preço mínimo para o frete. Como não houve acordo com o governo, eles reiniciaram os atos de protesto. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, repetiu nesta quinta-feira (23), que essa proposta de tabela impositiva não teria respaldo legal, sendo, portanto, inconstitucional. Além disso, segundo ele, essa tabela teria enorme dificuldade de ser operada devido à grande variedade de características dos caminhões e da carga transportada no País. 
“Para buscar os direitos deles (dos caminhoneiros), não podem prejudicar os colegas que produzem a matéria-prima que eles carregam no dia a dia", explicou Joel. De acordo com o presidente, dependendo da evolução dos protestos, a entidade procurará os líderes das manifestações para negociar a situação do transporte de mercadorias agrícolas. "Se for trancado tudo para trazer prejuízo aos agricultores, não apoiaremos a causa", completou.

Mais informações: Carlos Joel da Silva (51) 9314-5750

Assessoria de Imprensa – Fetag/Estadão – 24/04/2015