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Fetag avalia desenvolvimento da lavoura fumageira

A Comissão Estadual do Fumo da Fetag esteve reunida hoje (28) na sede da Federação, em Porto Alegre, para fazer uma avaliação da safra 2013/2014. O vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que as lideranças informaram que na região Central do Estado foi onde houve maior quebra em decorrência das intempéries, como granizo, temporal e, inclusive, o excesso de chuva, o que prejudicou o desenvolvimento da cultura.
Por outro lado, continua Joel, existem outros pontos do RS em que o fumo está normal, como, por exemplo, a Noroeste, em Frederico Westphalen e Alpestre, com precipitações mais regulares. Nas demais regiões, embora a lavoura esteja boa, a cultura sofre com a intensidade de chuvas das últimas semanas. “Isto propicia o surgimento da peste murchadeira, isto é, o solo fica encharcado e a água retida acaba murchando o pé, pois a planta não resiste à água empoçada. Isto é o que vem ocorrendo em lavouras mais baixas. E na região Sul, como em Pelotas, a planta está em fase inicial de desenvolvimento”, observa.
Em decorrência desse quadro, o dirigente acredita que possa haver uma redução de produção, sem contudo quantificar percentuais por haver locais em que ainda não começou a colheita. “Caso a chuva prossiga em grandes volumes poderão se acentuar as perdas no Estado. Ao mesmo tempo, se sabe que houve um incremento de área plantada, fato que poderá equilibrar e, consequentemente, manter os patamares da última safra”, justifica.
Ao final da reunião, as lideranças encaminharam, com base no custo de produção, uma proposta de reajuste no preço do fumo, a qual a Fetag irá defender, juntamente com as demais entidades representativas dos produtores, na reunião de negociação com as fumageiras nos dias 5 e 6 de dezembro, na Afubra, em Santa Cruz do Sul.
Mais informações: Carlos Joel da Silva (51) 9314-5750
Assessoria de Imprensa – 28/11/2013