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feijão, milho e soja de agricultores, que operam com outras culturas e
atividades prejudicadas pela seca. A decisão do CMN amplia a abrangência
das resoluções 4.047 e 4.048 na região Sul.
   
A Fetag, que reuniu os coordenadores regionais e a Comissão de Política
Agrícola no dia 30 de janeiro, já se mostrava descontente com as medidas
anunciadas àquela época. Elas contemplavam em parte os agricultores
familiares, pois deixava de fora o custeio pecuário, um dos principais
problemas na Fetag, enquanto os demais se enquadram dentro do Proagro e
do Proagro Mais.
   
O presidente da Fetag, Elton Weber, que está em Brasília, comemorou a
decisão, pois atende o pleito da Federação, mas ele torce para que até
31 de julho, data em que foram prorrogadas as parcelas de safras
anteriores ou de custeio não amparadas por seguro, o agricultor tenha
fôlego para arcar com as dívidas com vencimentos entre 1° de janeiro e
30 de julho. Os segurados com perda superior a 30% podem renegociar o
custeio 2011/12 em até cinco vezes, com o primeiro vencimento em 2013,
ou prorrogar ou renegociar até 100% das parcelas de investimentos e
custeios anteriores para até um ano após o vencimento ou distribuí-las
nas parcelas restantes.