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A direção da FETAG realizou hoje (15) o seu tradicional balanço de fim de ano com a imprensa. O presidente da Federação, Carlos Joel da Silva, fez uma avaliação do ano e projetou as perspectivas de 2017 para o setor agrícola. Além disso, o dirigente adiantou que amanhã a FETAG e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais farão mais de 50 atos contra a reforma previdenciária, que devem ter uma participação acima de dez mil pessoas.
Ao fazer um balanço de 2016, Joel disse que é positivo do ponto da agricultura familiar, que é fundamental por produzir alimentos e se sabe que os agricultores fizeram a sua parte. Ao mesmo tempo, se paga um juro maior pelo financiamento, bem como um percentual maior pelo seguro agrícola e os programas para a agricultura familiar foram reduzidos.
Reflexos negativos da instabilidade política;
– Investimentos retraídos, que poderão ocasionar desequilíbrio nos setores da indústria, comércio de máquinas, equipamentos e insumos;
– Grau de rentabilidade dos agricultores tende a se manter instável (relação dólar/custo/renda);
– Safra com boa produtividade o que representa incremento econômico no Estado;
– Redução na aquisição de alimentos pela população, fator desencadeado pela amplitude dos cerca de 12 milhões de desempregados no país (Fonte: IBGE).
     Projeções:
– Reforçar as ações de combate à corrupção;
– Tributação sobre grandes fortunas;
– Implementar mecanismos de justiça tributária entre ganhos de trabalho X ganhos de lucros e dividendos (isentos);
– Aprimorar os mecanismos de combate a sonegação e de cobrança dos passivos fiscais;
– Realização de uma auditoria da dívida pública como forma de dar transparência ao valor efetivamente devido pelo Estado Brasileiro e evitar o pagamento indevido de juros ao sistema financeiro;
– Novo rumo para o País.

Assessoria de Imprensa – 15/12/2016 – Luiz Boaz (51) 99314-5699