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FETAG defende projeto de desenvolvimento à criança

     O presidente da FETAG, Carlos Joel da Silva, foi um dos palestrantes na manhã de hoje (19) do Seminário Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação – ARISE, com o tema “Trabalho Infantil: realidades e superações”. O evento, que acontece no Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre, reúne diversos especialistas no assunto, que falam para uma plateia diversificada, entre eles produtores da agricultura familiar e professores da região de Santa Cruz do Sul. As atividades são transmitidas ao vivo pelo Twitter do Programa ARISE, onde também podem ser acessados os vídeos dos painéis realizados ontem, quando iniciou a programação da OIT – Organização Internacional do Trabalho, em parceria com a Winrock Internacional Institute For Agricultural Development e com a Japan Tobacco International (JTI).
     Joel falou sobre “Perspectivas do Trabalho Infantil na Agricultura Familiar”, tema compartilhado por Alexandre Ragagnin, procurador do Ministério Público do Trabalho do RS e pelo professor Sérgio Schneider, de Sociologia do Desenvolvimento Rural e Estudos Alimentares da UFRGS. O presidente da FETAG, de imediato, destacou que a entidade é radicalmente contrária ao trabalho infantil. Ele disse que as leis são importantes e existem em abundância, mas se levarmos ao pé da letra, um adolescente de 16 anos não poderia sequer cortar um pé de alface na horta de sua casa, pois lidar com material cortante é proibido. “Temos que conhecer em qual ocasião aplicar a legislação”, observou.
     Utilizando dados do IBGE, o dirigente falou que existem no Rio Grande do Sul 446 mil propriedades rurais, das quais nada menos do que 86% – a maioria – estão nas mãos da agricultura familiar. E dali saem 70% dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. “Diante deste contexto, não restam dúvidas de que a nossa atividade precisa ter um olhar diferenciado. Não há dúvidas que é fundamental cuidar das crianças, que precisam de um projeto de desenvolvimento ao longo de seu crescimento. É vital olhar para o futuro e lá enxergamos a agricultura familiar como um projeto de vida, além de produzir alimentos, é claro”, justificou.

Mais informações: Carlos Joel da Silva (51) 9314-5750

Assessoria de Imprensa – 19/08/2016 – Luiz Fernando Boaz (51) 9314-5699