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A Previdência Social Rural e Agricultura Familiar foi o tema do evento que a Fetag realizou hoje (28), na Casa RBS, em Esteio. O foco recaiu sobre A Importância do Cadastro do Segurado Especial – Efeitos, Compromissos e Responsabilidades.  Como painelistas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, a coordenadora geral de Administração de Informações de Segurados, Laura Schwerz, a coordenadora de Benefícios da Região Sul, Carina Retore, e o assessor jurídico da Contag, Evandro Morello.
Antes de iniciar a programação, Alberto Alegre, da gerência executiva de Canoas, fez uma homenagem por parte da Previdência Social à Fetag pelos 50 anos, com a entrega de uma placa por Cecília da Cruz, da gerência de Canoas, ao presidente da Federação, Elton Weber. Em seguida, ele retribuiu a homenagem e entregou uma placa alusiva aos 90 anos da Previdência Social para Laura Schwerz. 
Weber lembrou que a luta por condições previdenciárias mais dignas aos trabalhadores rurais é histórica. O dirigente enfatizou que, embora a Constituição de 88 e as novas regras implantadas ampliaram a proteção social dos trabalhadores rurais, alguns ainda ficam excluídos devido à dificuldade de comprovação do exercício da atividade rural. “A Previdência Social é uma importante política de Estado e fundamental para a segurança alimentar, sendo os trabalhadores rurais imprescindíveis para o sustento da Nação”, justificou.
Além disso, Weber disse que a Fetag defende o debate para buscar instrumentos que melhorem a gestão do sistema. “Uma das medidas estratégicas a ser implantada é o cadastramento anual de todos inscritos na Previdência Social”, completa.
Já a secretária-geral da Fetag, Elisete Hintz, fez um breve histórico da Previdência Social, que em janeiro deste ano completou 90 anos de existência. Dentro deste contexto, Elisete lembrou toda a caminhada dos trabalhadores rurais para terem acesso aos benefícios previdenciários, que iniciaram somente a partir de 1971 apenas para o chefe do grupo familiar e no valor de meio salário mínimo. A partir de 1979, a Contag decidiu lutar e passou a discutir propostas concretas, como a defesa da Previdência Social Pública e solidária, a definição de produtor rural em regime de economia familiar e limite de idade para aposentadoria.
A grande conquista, continua Elisete, chega com a Constituinte de 1988, cujo texto vigora até hoje, e assegura aos trabalhadores rurais aposentadoria por idade aos 55 anos as mulheres e 60 anos aos homens. “Os direitos previdenciários para homens, mulheres e jovens foi uma das principais conquistas do movimento sindical”, revela Elisete.
Depoimento
A agricultora aposentada há quatro anos de Cerro Grande do Sul, Geni da Silva Dias, aposentada como segurada especial moradora na localidade de Pessegueiro, fez um relato da importância de estar em dia com toda a documentação e com isso evitar problemas no momento de solicitar o benefício. Muito aplaudida por todos, Geni deu verdadeiro exemplo a ser seguido por todos.
O ministro Pepe Vargas destacou que 30 milhões de pessoas vivem no meio rural brasileiro, uma população maior do muitos países. O Brasil tem 47 milhões de contribuintes no Regime Geral da Previdência Social. “A Previdência Social melhorou muito e as filas diminuíram. E é preciso garantir os direitos previdenciários é uma conquista dos trabalhadores rurais”, ponderou.
Cadastro
Em relação ao Cadastro de Segurado Especial, Laura Schwerz explicou sobre a importância deste instrumento. “Precisamos conhecer e quantos são os trabalhadores rurais para agilizarmos a concessão dos benefícios previdenciários”, enfatizou.

Mais informações: Elisete Hintz (51) 9314-5707

Assessoria de Imprensa – 28/08/2013